55.

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Lara.

Sai do banheiro já vestida. Ainda bem que eu tinha trago uma roupa reserva.

KN já estava deitado na cama, de bermuda e sem camiseta.

O perfume exalava pelo quarto inteiro.

Ele tava pensativo, fumando um baseado. Mas visivelmente nervoso. Igual a mim.

Respirei fundo e me aproximei, chamando a atenção dele, que se sentou na cama e bateu no espaço vazio.

Meu coração já começou a acelerar, sorri sem graça e me sentei.

Eu: não me olha muito não que eu fico nervosa. - reclamei e ele negou, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

KN: relaxa pô... conversa civilizada, dois adultos! - concordei.

Eu: achei que não teríamos essa conversa. - falei procurando o fôlego e ele riu.

KN: calma Larinha. - negou. - nem parece aquela mina cheia de marra pô.

Eu: para viu. - passei a mão no rosto.

KN: eu gosto de você. - falou e eu olhei pro mesmo, surpresa. - gosto mermo pô, desde menó sempre tive sentimento por tu. Esse lance nosso de só se pegar tá dando certo não. Sou egoísta pô, quero dividir tu com ninguém não. Quero só pá mim. Aí vai do teu critério pô. - ele passou a mão no rosto, suspirando.

Dava pra ver as pequenas tremidas que a mão dele dava, a respiração disparada, as mordidas na boca.

Ele se levantou e foi até o guarda roupa enorme que havia ali, me deixando com cara de tacho, sem entender nada.

Logo voltou com uma caixinha preta de veludo, o mesmo apagou o baseado e colocou no cinzeiro que havia em cima do criado mudo.

Voltou a minha frente e se ajoelhou entre minhas pernas. Ele deu um sorriso e me olhou.

KN: eu não queria apressar as coisas não pô, tu sabe que eu nem gosto desses bagulho... mas sei o que tá acontecendo comigo não! - continuei encarando ele. - a vida tem dessas mermo, tamo aqui pra tentar... Só existe o sim e o não. - riu fraco. - Larinha, quer tentar um lance sério? Ser minha mermo, namorada e pá.

Eu: meu Deus. - murmurei, não acreditando naquilo. - eu. valha minha nossa. - passei a mão no rosto.

Eu não sabia o que responder. Eu fui pega de surpresa. E pra falar a verdade, eu queria sair correndo.

Tá, eu curtia o KN, e poderia dizer que estava alimentando um sentimento por ele, mas gente? Como assim? Eu nunca namorei sério.

KN: não quer? - me olhou desconfiado.

Eu: você sabe que eu nunca namorei, Kauan. - falei óbvia.

KN: ué, e não quer tentar? - ri fraco. - tranquilo então... - ele pegou impulso pra levantar.

Respirei fundo e segurei ele.

Eu: vamos tentar. - sussurrei, sentindo meu interior explodindo.

Um misto de sensação. Caraca.

O mesmo me olhou por alguns segundos, mas logo sorriu e abriu a caixinha, revelando duas alianças de ouro branco.

Eu: nossa. - falei boquiaberta. - mas você já planejava isso em?

KN: tudo planejado, minha gata. - sorriu, colocando o anel no meu dedo.

[..]

Enquanto KN me beijava, ele se movimentava com rapidez por cima de mim, me tirando gemidos de prazer.

Com uma mão ele agarrou no meu pescoço, apertando devagar, e com a outra, ele desceu pro meu clitóris.

O mesmo começou a fazer massagem no meu ponto g, me deixando mais louca ainda.

Que sensação maravilhosa.

Eu não sabia se tava sentindo prazer por ter ele me fodendo, ou por ele estar massageando meu clitóris.

Pra falar a verdade, eu estava em um perfeito estado de êxtase.

A cada estocada meu gemido ecoava pelo quarto, enquanto ele me olhava com cara de cafajeste que tava adorando me foder.

Os gemidos roucos dele me deixava mais louca ainda.

Não tava me aguentando mais, senti minha perna esquentando e logo tremer.

Eu: eu vou gozar. - falei baixo.

KN: goza pro teu homem. - o mesmo sorriu, e acelerou a massagem no meu clitóris.

Arregalei os olhos, sentindo minha intimidade totalmente sensível.

Ele sabia o que tava fazendo, ah como sabia.

Não deu tempo nem de assimilar e eu gozei no pau dele, me desmontando inteira.

O mesmo deu mais 2 estocadas e gozou, caindo em cima de mim.

Nossas respirações totalmente descontroladas entregava que o sexo foi uma loucura.

KN: a primeira transa dos namorados. - falou em tom de brincadeira.

Eu: deu o nome. - ele me olhou e eu ri.

KN: então das outras vezes... - interrompi.

Eu: shiuuu. - tampei a boca dele, que me olhou confuso. - a gente tinha que tá no baile.

KN: tô contigo, Lara... lá quero saber de baile. - falou negando.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora