25.

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Lara.

Eu: estamos indo aonde? - mudei de assunto.

KN: no McDonald's, bonita. - respondeu e eu concordei.

Meu celular começou a vibrar, mensagens do índio. Ergui a sobrancelha e abri.

Irmão 🦥

- minha querida, se prepara que amanhã essa casa vai pegar fogo. 😳

Eu: a não Igor... o pai descobriu?

- não minha filha... Pior ainda!!!
- a mãe chegou virada no cão, vai pegar o pai nas leis amanhã, a jiripoca piou agorinha.
- demora não, tô com medo dela levantar e sobrar pra mim.

KN: saiu comigo pra ficar no celular? - me olhou de relance. Bloqueei a tela e olhei pra ele.

Eu: tu sabe de algo do meu pai? - o mesmo negou, e ficou em silêncio. - minha mãe descobriu algo.. Índio mandou mensagem dizendo que ela acabou de chegar. Amanhã aquela casa vai virar um inferno. - bufei.

KN: deu ruim então. - falou despreocupado. - pode ir ficar lá em casa comigo.

Eu: se liga. - ri fraco.

Fiquei pensando nas mensagens que Igor me mandou... Sacanagem em!!! Eu é que não falo nada, depois sobra pra bonita aqui.

Chegamos no MC, fizemos os pedidos e depois de um tempinho ficou pronto.

Eu: vou ter que confessar, você é um querido mesmo. - sorri, apertando as bochechas dele.

KN: ihhh, viadagem isso daí. - fez careta e eu ri.

O mesmo me puxou pela cintura, fazendo com que nossos corpos colasse.

Dei um gritinho baixo, e o mesmo apertou fraco minha cintura.

Respirei fundo, sentindo várias emoções ao mesmo tempo.

Seu hálito começou a ficar próximo demais, e meu coração parecia que ia saltar a qualquer momento. Aí Deus.

Seus lábios colaram no meu, fazendo qualquer coisa que estava ali, sumir das minhas vistas.

Começamos um beijo lento, nem sei o que tinha nele, se era desejo, fogo, vontade, algum tipo de sentimento, Deus é pai.

Ficamos um tempinho ali, trocando beijos e logo paramos por falta de ar.

Eu: pra frente em. - falei negando. - vamos pra casa.

KN: foda mermo. - riu, respirando fundo.

Fiquei calada, tava nem afim de estresse.

[..]

Assim que chegamos em casa, já vi a luz do quarto dos meus pais ligado.

O toba chega trancou.

Eu: fodeu... - murmurei.

KN: relaxa, o carro do pai não faz barulho. - riu.

Eu: eu vou é te matar. - fiz careta.

KN: isso é amor? - coçou a cabeça.

Eu: não. - ele fez careta. - tchau, obrigada pelo lanche.

KN: nossa, não gostou da minha presença? - encarei ele.

Eu: tchau, praguinha. - nem esperei ele responder e desci.

Achei que tava até em uma missão impossível. Consegui entrar sem fazer barulho.

Adentrei na sala e índio tava todo esparramado no sofá. Meti logo o cutucão, fazendo o mesmo se levantar assustado.

Eu: porque não foi deitar, bicho feio? - fiz careta.

Índio: pô, levei um bolo bonito da Nanda. - reclamou, coçando o olho.

Eu: por isso que você tava me ajudando a sair com KN, né marginal. - dei um tapa fraco na cabeça dele.

Índio: a mina é esperta pô, tu mal saiu e ela trancou o quarto. - encarei ele e ri.

Eu: ué, mas ela tava dormindo. - falei pensativa.

Índio: sei que diabo foi não. - reclamou. - mandei mensagem pra ela, me respondeu, disse que ia descer... até dormi e essa pilantra não veio.

Eu: o que aconteceu? - falei curiosa.

Índio: pô, a mãe chegou aí braba viu... - disse dando uma mordida no lanche. - falou que amanhã vai falar escândalo. Deve ser bafão mermo.

Eu: fofoqueiro. - eu ri e ele fez careta.

Índio: fofoqueiro não pô, eu tava na sala primeiro. - se defendeu. - sei não viu, mas o pai tá fodido mermo.

Eu: fodido até quanto? - ele parecia pensativo.

Índio: da mãe querer divórcio. - arregalei os olhos. - papo mermo pô, gosto nem de pensar. Acho que o pai tá aprontando.

Eu: ideia? tu num tá sabendo de nada? - ele me olhou, dando de ombros.

Índio: sei de nada não, Lara. Vai dormir vai. - encarei ele.

Eu: você sabe né? - ele negou. - sabe sim, vagabundo. Tu sabe que a mãe vai querer divórcio e vamo ficar nessa guerra né?

Índio: pô, o pai não tocando nela, tá tranquilo. - falou sério. - é homem pra aprontar, que seja homem pra sustentar as graça dele. Se tocar nela, aí o bagulho esquenta. Vou nem pensar nisso, porque eu já fico é doido.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora