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Ágata.

Todo mundo apreensivo. Quase não tínhamos notícias. Parece que KN tava entubado. Eu não estava entendendo muito bem.

Eu odiava estar em um hospital, ainda mais envolvendo saúde de quem eu gostava. E querendo ou não, KN era meu sobrinho de coração. Não é porque ele errou, que eu não amava ele.

Dr: parentes do Kauan? - o médico apareceu e Ingrid e Tody foi até eles. - KN teve uma melhora grande no quadro dele. Ainda está entubado, mas reagindo bem aos medicamentos. Está fora de risco.

Vargas: como fora de risco sendo que tá entubado ainda, irmão? - falou sério.

Eu: para de se intrometer. - belisquei ele, repreendendo o mesmo.

Dr: quis dizer que... - Tody fez um gesto e ele concordou.

Tody: quando a gente pode vê-lo? - suspirou.

Dr: me acompanhem. - encarei Vargas que encarava o doutor. Passei a mão no rosto, respirando fundo.

Meu celular começou a tocar. Lara.

Eu: Oi amor. - atendi.

Lara: cadê a senhora, mãe? Tem é tempo que mandei mensagem pra vocês. - reclamou e eu ouvi uma falação no fundo. - índio disse que tava vindo, mas deve ter perdido o caminho.

Eu: oi? Você tá no aeroporto? - falei, pegando as chaves com Vargas. A mesma respondeu um "sim". - Já estou indo, vim aqui no hospital.

Lara: não demora mãe, tô cansada. - suspirou.

Desliguei o celular e Vargas já veio doido fazendo perguntas.

Vargas: fica aí, eu vou lá. - neguei. - então vamo junto pô.

Eu: tem que avisar eles. - apontei pra sala.

Vargas: manda mensagem, ou vamo ligeiro e volta pra cá. - concordei.

Lara.

Eu: como ele tá? - falei assim que vi minha mãe se aproximando com meu pai.

Vargas: e aí, pirralha. A gente também tá bem. - falou irônico e eu sorri fraco.

Eu: desculpa. - neguei. - tô preocupada.

Ágata: deixa de ser insensível, Renan. Você tá ficando um velhote muito enjoado. - falou rindo e logo me olhou. - ainda tá na mesma. Entubado.

Eu: quê? - falei assustada.

Ágata; você não pode ficar preocupada, tem que pensar no neném. - falou me olhando. Suspirei, me lembrando do neném.

Ainda tinha mais essa. Ninguém sabia da gestação. O tanto que vão ficar chateados, num tem nem explicação.

Meus pais queriam voltar pro hospital, mas eu não topei. Os ânimos estão a flor da pele, e me ver ali grávida, pioraria tudo.

O velhote me deixou em casa, e eu fui direto pro meu quarto.

Nanda: que isso? - falou assustada, me observando. - LARA?

Eu: virou de casa mesmo em? - falei rindo.

Nanda: VOCE NEM AVISOU. - gritou me abraçando. - pera, mas que... - sua visão baixou pra minha barriga.

Eu: não surta. - murmurei e ela tinha seus olhos vidrados.

Nanda: Lara... - ela sussurrou. - sua vaca!!

Eu: eu seiiii, eu ia contar. - fiz bico e ela negou. - foi tudo muito difícil, ainda tá sendo, mas bem menos.

Nanda: é do.. - ela colocou a mão na boca e eu abaixei o olhar. - ô amiga... - a mesma me puxou pra um abraço.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora