50.

1.3K 160 22
                                    

Lara.

Olhei pro meu braço e logo em seguida pra pessoa que segurava o mesmo. Ergui a sobrancelha, só esperando a desculpinha.

KN; que isso, cara. - revirei os olhos. - tu ia embora?

Eu: eu vou embora. - falei convicta.

KN: qual foi o caô? - me olhou e eu neguei, rindo de nervoso.

Eu: aí, me solta. - puxei meu braço. - a conversa não tava boa? Então me deixa quieta.

KN: que conversa? - falou despreocupado. - ah, tu tá falando da garota me encurralando lá? Pô Larinha, tu acha mermo que eu ia fazer uma dessas estando contigo? - encarei o mesmo óbvia. - parece que não me conhece. - negou.

Encarei ele por uns minutos e respirei fundo.

Que palhaçada.

Eu: e porque vocês estavam tão próximos? - ele me olhou divertido e eu bufei. - palhaçada hein, palhaçada.

KN: tava pedindo pra me ajudar a encontrar um bagulho pra tu. - olhei pra ele. - ela começou de conversa fiada e eu fui saindo fora.

Eu: e porque não pediu minha opinião? - passei a mão no rosto. - ainda mais em algo que era pra mim? Não precisa falar com essas garotas.

KN: se decide, mulher. - falou me olhando. - tá parecendo uma namorada neurótica.

Eu: - resmunguei. - beleza, não falo mais nada.

Ele riu e me puxou pela cintura, colando nossos corpos.

KN: tem que parar de marra, Larinha. - falou, cheirando meu pescoço. - se eu tô contigo no momento, não fica achando que vou te sacanear.

Eu: não achei nada. - falei, ficando mole.

O caminho que ele fazia pelo meu pescoço, me fazia arrepiar toda. Ainda arrancava minha marra. Bicho ordinário.

Vargas: que porra é essa? - sua voz ecoou.

Arregalei os olhos e me afastei de KN. Olhei pro mesmo e logo em seguida, pro meu pai. O mesmo encarava a gente e logo um pouco atrás, vinha uma mulher que eu conhecia bem.

Ágata: amor, olha o que eu comprei pra... - ela parou assim que viu a gente. - valha minha nossa senhora.

Eu: amor? - falei confusa, e encarei meu pai.

Vargas: não adianta mudar de assunto. - falou sério. - eu vi essa porra toda.

KN: ainda bem que viu, não aguentava mais ter que ficar escondendo o bagulho. - resmungou.

Vargas: como é isso aí, KN? - encarou o querido ao meu lado, e eu só coloquei a mão no rosto, tentando controlar minha respiração. - Tu tava sabendo disso, Ágata? Meu Deus do céu, aí depois eu dou um ataque do coração e ninguém sabe o porquê eu morri. - falou desesperado. - que caralho.

Eu: pai, calma. - tentei acalmar os ânimos e o mesmo me encarou.

Vargas: porque você faz isso com teu pai? Tu gosta de me fazer endoidar né? - falou nervoso. - caceta mermo.

Ágata: aí Vargas, não é pra tanto. - sussurrou. - a gente tá no shopping, não faz cena. - encarou ele.

Vargas: Não faz cena, Ágata? - disse começando a alterar e minha mãe só olhou firme pra ele.

O mesmo negou e passou a mão no cavanhaque, respirando fundo.

Vargas: quero nem saber, bora pro restaurante, antes que eu fique doido aqui mermo e comece a gritar. - falou sério.

Encarei mamãe e a mesma riu negando. Suspirei e segui KN até o carro.

__

Tô só vendo as queridas reclamando. Vocês querem um livro de quantas páginas? 10? Porque assim, um relacionamento não rola do dia pra noite, pelo menos os meus não eram assim. Óbvio que vai ter desavenças, cu doce, brigas, love... Então pra um relacionamento desenvolver ter que passar por tudo isso. Agora se vocês quiserem que eu junto Lara e KN e finalize o livro logo, fica a critério de vocês.
É por isso que eu demoro pra atualizar, toda vez que atualiza tem alguma reclamação. É foda!!!

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora