83.

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KN.

Era um caralho mermo, irmão. O caralho do caralho.

Ódio tinha pra dá e vender. Vontade de sair matando geral, principalmente essa caralha de mulher na minha frente.

Encarei ela, passando mão e negando.

Eu tava ligado na dela, age de má fé demais irmão.

Eu: vou te dá o papo maneiro, pô... Tu acata se quiser. - apontei pra ela, que tava de cabeça baixo. - Olha pra mim, infeliz. - segurei no queixo dela.

Vic: para com isso, KN. - falou com a voz embargada.

Eu: CALA A BOCA. - falei alterado. - você não é surda e nem doida.. - ela me olhou, suspirando. - você sabe que eu não tenho sentimentos por tu, nunca vou ter. Esse bagulho todo não procede, e tu tá ligada. - a mesma continuou calada. - Só porque os caralho da tua família te expulsou, isso não significa que a gente tem algum bagulho.

Vic: então você vai me deixar na mão? - murmurou.

Eu: vou te dá assistência, Victória. - falei sério. - mas não vai achando que vamo ter algo. Meu negócio tu tá ligada que é a Lara! - a mesma começou a chorar, e eu neguei. - Tu sempre soube desse bagulho, quando tiver no tempo, a gente vai atrás de fazer Dna, ta ligada né? Se tiver de crocodilagem, vou ter dó não.

Vic: eu nunca iria enganar você... - ergui uma sobrancelha e neguei.

Eu: confio nem na minha sombra, jaé? - ela ficou calada.

Deixei ela lá no quarto mermo e desci.

Depois de muito escândalo, minha mãe tava com maior carão.

Eu: vou resolver, jaé? Tô botando fé nisso não, mas vou puxar a procedência. - minha mãe continuou me olhando. - para pô, eu juro que não vacilei.

Ingrid: aí Kauan, eu nem sei mais o que te falar. - passou a mão no rosto. - e como fica o outro lado?

Eu: pô mãe, eu vou resolver. - repeti, ficando nervoso. - caraca, só atraso mermo.

Ingrid: antes tivesse usado camisinha. - falou baixo e eu olhei pra mesma, rindo fraco.

Eu: aí é que tá, coroa... - falei baixo, me aproximando dela. - eu usei... sempre usei com todas! Por isso que o bagulho não procede. - sussurrei, e minha mãe me olhou desconfiada. - qual foi pô? Tô sendo sujeito homem e assumindo a parada. Ela deve tá de pilantragem pro meu lado.

Ingrid: aí é sem choro... - negou e eu concordei. - tu vai ter que rebolar muito pra Lara querer te escutar.

Eu: tá aí o nome da minha preocupação. - passei a mão na cabeça, totalmente preocupado com essa bagulho todo.

[..]

Me senti mal pra um caralho.

Culpado.

Vacilão demais.

Eu não tinha nem uma desculpa pra dá a ela, e foi por isso que eu nem fui falar com ela.

Não fazia ideia de onde enfiar minha cara.

Vargas já ficou logo puto, não falou nada, mas dava pra ver pela forma de tratamento. Não maltratava, mas também não queria muito papo.

Molecagem da minha parte mermo.

Victoria parecia que tinha ganhado um troféu, o peito estufado, vai vendo.

Eu: abaixa tua bola, eu já te dei o papo. - murmurei, sério.

Vic: eu tô normal. - se defendeu, ficando murcha. Encarei ela e neguei, me afastando da mesma.

Vai tomar no cu pra lá, irmão.

Quando meu dia de vitória chegar, vou ficar enjoado pra caralho.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora