96.

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Ruí.

Eu era gamadão mermo na Lara. E vê ela com aquele pau no cu do KN me deixava puto a beça.

Mas nem por isso fiz ou pensei em fazer alguma trairagem.

Tô ligado que somos uma família pô, ainda mais eles, que me acolheram quando eu mais precisei.

Todo mundo tá ligado na paixão antiga deles, desde menó, se eu não chamei a atenção da garota, vou deixar ela em paz pô. E é isso, a vida segue.

Eu: tu ainda vai se foder maneiro. - falei olhando Victoria mexendo em uns exames.

Vic: até parece. - riu, negando.

Eu: parece que não conhece os mano. - falei sério, garota maluca pô. - se vierem perguntar algum b.o, vou segurar caralho nenhum.

Vic: tu vai sim. - falou me olhando feio. - tu vai segurar b.o sim, porque eu te ajudei esse tempo todo.

Eu: ajudou no que, sua porra? - me levantei, indo até ela.

Vic: vai fazer o que? - me peitou. - vai me bater? Fizeram foi uma lavagem cerebral em tu.

Eu: fizeram não, Victoria. - segurei o braço dela. - eu só tô te dando a ideia real, não sou pilantra igual você. Se vira com teus b.o!

Ela ia me responder e eu neguei, deixando ela ali.

Altas falcatruas. Bicha sem vergonha, irmão.

[..]

Renatin: fala tu, meu chapa. - fizemos um toque. - o chefe tá convocando os melhores pô, pá resolver aquela fita do cu azul.

Eu: tô convocado é? - ergui a sobrancelha.

Renatin: pô irmão, foi a conversa que rolou la na boca. - disse dando de ombros. - esses moleque é tudo potoqueiro. Parece piranha fofoqueira. - riu, e eu fiquei calado. - patrão deve ir atrás pá falar contigo.

Eu: só... - bati de leve no ombro dele. - vou pôr meu jegue pra andar, fé aí.

Montei na minha motoca e sai dali a milhão, bagulho era louco mermo.

O tempo fechado, ameaçando em chover. Clima bom a beça.

De longe avistei aquela dondoca do índio, com uma ruivinha. A mina representava mermo, bonita a beça.

Eu: fala tu, minha camarada. - parei a moto do lado delas.

Nanda: nem de você eu gosto. - continuou andando.

Eu: que isso, Nandinha. - ela me olhou e revirou os olhos. - moradora nova?

Nanda: agora entendi. - parou de andar, cruzou os braços. - veio forçar simpatia por causa de buceta. - riu.

Eu: Deus é mais. - fiz o sinal da cruz.

Xxx: Carla. - estendeu a mão.

Eu: Ruí. - puxei a mesma, dando um beijo no rosto.

Nanda: aí, mereço. - reclamou. - bora logo, Carla. Tô afim de perreco não.

A mesma continuou a andar, e deixou a ruiva pra trás.

Na esquina a mesma parou, e a moto logo se aproximou. Índio.

De longe dava pra ver que os dois tava discutindo, nem reparei muito pra não sobrar pro meu rabo.

Carla: esses dois não tem jeito. - reclamou. - me dá teu celular. - estendeu a mão.

Encarei ela e sorri de lado, entregando o celular.

Ela digitou e logo me entregou.

Carla: tchau. - sorriu e saiu andando apressada.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora