Índio.
Ódio mané, era tudo que eu tinha dentro de mim.
Mulher é bicho que ninguém entende mermo.
Cheguei em casa irado. Adentrei na mesma e bati a porta, e nem foi por mal pô. Só não medi força.
Ágata: quando quebrar, eu dou ideia pro teu pai que tu vai pagar. - falou me olhando do balcão. Encarei ela e fiquei calado. - que bicho te mordeu?
Eu: antes fosse um bicho. - respondi sério.
Ágata: ihhhh.. - negou, dando um gole em algo.
Eu: fui seguir o conselho da senhora, faltei foi levar tiro no meio da favela. - neguei. - nunca mais, parceira.
Ágata: fala direito com tua mãe. - me olhou feio e eu suspirei, passando a mão na cabeça.
Tava neurótico pô.
Logo vi KN descendo as escadas, e logo em seguida, Lara.
Ergui a sobrancelha, mas fiquei calado.
Eu: voltaram? - encarei os dois e Lara olhou sem graça.
Lara: não. - respondeu rápido.
KN: tá mais fácil você começar a namorar, meu chapa. - falou bravo.
Eu: me põe no meio disso não. - falei sem paciência. - tô quase virando padre.
O celular da Lara começou a tocar, a mesma olhou o visor e ergueu a sobrancelha.
Lara: discutiu com a Nanda né? - me encarou.
Eu: eu? - neguei, e a mesma concordou. - não pô, tô de boa.
Ela riu e saiu de perto indo atender o celular.
KN: o que tá pegando? - me cutucou, olhando curioso.
Eu: sai pá lá, fofoqueiro. - empurrei ele de leve, que fechou a cara.
KN: cuzao do carai. - saiu de perto.
Neguei e subi pro meu quarto. Queria prosear com ninguém mais não.
[..]
Acordei mais tranquilo. Mas nada tirava da minha mente e pé na bunda que eu levei.
Que sacanagem, parceiro.
E eu achando que era a mina certa. Rum, vai vendo.
Quero saber de muié nem tão cedo na minha vida, tá maluco irmão, tudo víbora.
Levantei e fui tomar uma ducha, tava afim de tomar uma gelada, só pra distrair.
Assim fiz, tomei meu banho tranquilo, sai enrolado na toalha e já fui catando meus traje.
Coloquei uma box branca, vesti minhas bermuda jeans, uma regata e minha kenner, olhei no espelho e tava bonitão mermo.
Passei desodorante, hidratante e perfume
Arrumei o cabelo.
Coloquei uma corrente fininha de ouro e um Rolex, brabo demais.
Peguei minha pistola e coloquei na cintura, catei minha carteira e meu celular.
Desci as escadas e vi o coroa no sofá, tomando uma corona.
Vargas: vagabundo trabalha mar não é? - disse ainda olhando pra tv.
Eu: tem olho nas costas é? - fiz careta e ele me olhou de relance.
Vargas: aqui num dorme na caminhada não, fiote. - falou sério. - tô só na tua cola, vai achando que é mamão.
Eu: tô tirando uma folga, não sufoca o artista. - ele me olhou debochado e negou.
Vargas: vai levar só um no zói. - mostrou a mão fechada e eu ri.
Eu: tu anda muito estressado, meu bom. - neguei e ele mandou dedo. - tô indo no barzinho, só pra avisar mermo.
Vargas: pode crê. - mandou jóia e voltou a assistir.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈. - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜
FanfictionJá não sei quantas vezes arrumou as malas Amamos e brigamos mil vezes ao dia Nem lembro quantas vezes procurei palavras Pra te mostrar aonde nós dois juntos chegaria Não sabe como eu corro pra cuidar de tu Mas é verdade, eu não cuido nem de mim, eu...