𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈. - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜

88.

Lara.

Três dias se passaram, e nem notícias de KN. O que já me deixava apreensiva, e os advogados virados numa fera.

Ninguém sabia por onde ele estava.

Estávamos no shopping... Sabe quando você tem uma sensação estranha? Era assim que eu estava desde ontem. Não queria ter saído, mas Fernanda não sossega o facho dela. Se não bater perna, da um infarto.

Nanda: tem alguma coisa estranha. - disse olhando pra comida.

Eu: falei pra gente não sair. - resmunguei.

Nanda: desde que entramos aqui, aqueles dois homens não para de seguir a gente. - murmurou e apontou disfarçadamente.

Eu: agora pronto mesmo. - falei sentindo uma dor no estômago, provavelmente nervoso.

Nanda: calma, vai acontecer nada contigo não. - fez careta e deu um sorrisinho.

Eu: o que? como assim? - ela negou e pegou o celular, digitou algo e continuou um assunto aleatório.

Encarei ela, sem entender nada.

Depois de uns 30 minutos, já dava pra ver os caras impaciente. A praça de alimentação não podiam fazer muita coisa, já que estava lotada de pessoas e seguranças.

Índio: caraca, tu não cansa de comer? - falou atrás de mim, fazendo com que eu virasse de uma vez.

Eu: desde quando vocês estão conversando de novo? - estreitei o olhar.

Nanda: quando é coisa séria, a gente não tem essa. - deu de ombros e eu neguei.

Índio: cadê? - falou procurando com o olhar, e ela apenas apontou com a cabeça.

Nanda: você sabe o que fazer. - mostrou a tornozeleira, e eu ergui a sobrancelha. Índio só suspirou e concordou.

Índio: não precisa disso tudo. - ele relembrou. - uma ligação e o coroa tira vocês tranquilo daqui.

Nanda: vamos evitar a fadiga... - a mesma levantou e eu arregalei os olhos. - ela tá grávida, cuida...

Índio concordou e Fernanda foi em direção aos homens.

Foi um alvoroço, de começo ela conversava com eles, enquanto eles pareciam entediados. Do nada, foi uma gritaria, chamando a atenção de todo mundo.

Seguranças se aproximando deles e índio me puxando pra uma direção estranha.

Eu: ei... - tentei parar.

Índio: no carro. - falou sério, segurando uma pistola.

Eu: não consigo andar rápido. - relembrei ele.

Índio: mas precisa, Lara. - me olhou rápido, enquanto olhava pros lados.

Algumas pessoas olhavam assustadas, outras gritavam.

Chegamos no estacionamento na graça de Deus. Adentramos no carro, que no momento, eu não reconheci.

Escutei barulho de tiro pegando na lataria. Coloquei a mão na boca, abafando o grito.

Índio: sacanagem. - falou bravo, negando.

Eu: o que tá acontecendo gente? - falei totalmente assustada.

Índio: tentativa de sequestro, Lara. Tu é sonsa ou se faz? - falou sério.

Eu: não precisa falar comigo assim. - fechei a cara.

Índio: umas perguntas nada a ver pô, tá é tirando. - negou e deu partida no carro.

Bufei e fiquei calada

O pé da minha barriga começou a doer. De certo por causa do nervoso.

Não falei nada, fiquei caladinha pra não dá mais trabalho.

[..]

Estávamos na avenida. Uma loucura que só. Nem sinal da Nanda, nem uma ligação.

O trânsito tava uma porra.

Índio: acharam a gente. - disse olhando pelo retrovisor. - porra.... Vai ter que ligar pro pai.

Eu: ele vai surtar. - relembrei ele.

Índio: pior vai ser se acontecer algum bagulho contigo. - falou óbvio, digitando algo no celular e pondo o mesmo na orelha. - e aí coroa. Pois é pô, tá vendo a correria? É cara, tem gente perseguindo a gente. Boto fé que é atrás de Lara. Nanda tentou ajudar, mas tinha uns cuzao no estacionamento. Deve ser por causa do KN, não tá colaborando nos bagulho e viram eles juntos aquele dia. Tu conhece ele, tenta amansar a fera e fala... Vou tentar chegar no pé do morro e ceis cata ela pra dentro do bagulho. - ele desligou o celular.

_

Aí meninas, me desculpem pela questão das atualizações. Tô numa correria danada, que se até final do ano eu não surtar, eu sou vitoriosa.

Tô com um neném de 2 anos, e grávida de 27 semanas e não tá sendo nada fácil, por isso os sumiços.

Sem mais delongas, vou estar tentando finalizar o livro para que vocês não saiam no prejuízo. Tamo junto, lindas $2