59.

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KN.

Era assim mermo pô, tinha paz não.

Quando o próprio diabo não vinha pra atormentar o juízo, mandava o secretário.

Garota louca, que ódio parceiro.

Pelé: e aí, irmão. Faz o que com ela? - me olhou, enquanto segurava Vic que tava doidona.

Eu: leva pra sala. - Vic me olhou. - desce a madeirada. Nada de mexer na garota. Mais tarde tô aí. - Pelé concordou.

Vic: NÃO KN, POR FAVOR. - gritou, tentando se soltar. Encarei a mesma e neguei.

Eu: na hora de fazer merda, num pensou. - resmunguei. - leva logo, e não solta enquanto eu chegar.

Tô ligado que o bagulho era com a Lara, a garota foi cheia de ódio pra cima do carro. Ainda bem que tava travado, se não, ia ter que matar um hoje. Logo no dia da minha paz.

Tá maluco irmão, tá maluco.

Respirei fundo e fui pro carro novamente. Adentrei nele e vi Lara com a cabeça encostada no vidro. Ergui a sobrancelha e toquei nela.

Queimando de febre.

Neguei e dei partida no carro, indo em direção a pista e parando na primeira farmácia que encontrei ali.

Comprei os remédios e uma garrafinha de água.

Lara: deixa eu dormir. - resmungou.

Eu: toma aqui, Larinha. - ela abriu os olhos devagar. - tu tá queimando de febre.

Ela suspirou e se ajeitou no banco do carro, pegando os remédios e tomando.

Lara: obrigada. - sorriu. - tô na merda.

Eu: relaxa, bora pra um hotel mermo. - ela concordou.

[..]

Adentramos no quarto, e ela foi em direção ao banheiro.

Tava mal mermo a bichinha, nem ia mexer com ela hoje.

Ela tomou um banho e saiu enrolada no roupão.

Logo eu fui atrás, tomei uma ducha maneira e sai com a toalha enrolada na cintura.

Lara: o que aquela louca queria? - disse vestindo um babydoll.

Eu: caçando jeito de ir pra valas mais cedo. - ela me olhou. - o que?

Lara: não falei nada. - deu de ombros e eu concordo. - mas parece que o negócio dela era comigo né.

Eu: esquece isso, gata. - me aproximei dela. - o que importa é nós dois. Estamos bem né? Então tá fechado.

Lara: aí Kauan. - murmurou. - não é assim também né, ela vai vim querer arrumar confusão pro meu lado. - encarei ela. - eu não tô afim de treta. Você sabe que se meu pai ficar sabendo dum trem desse, mata ela e o restante da linhagem dela.

Eu: e porque tá com medo? - ela me olhou debochada. - ela não vai chegar perto de você, Lara. Tu acha mermo que vou deixar um bagulho desse? Também não né. Tu é minha mulher, pô.

Lara: tá bom. - falou encerrando o assunto.

Eu tô ligado que ela não engoliu esse papo, só concordou porque tá na mals.

Mas o bagulho é o mermo, ninguém toca pô, é minha, mato e morro por ela, sem nenhum caô.

A mesma foi em direção a cama, e se ajeitou por lá.

Nem falei mais nada, só catei um baseado e fui pra sacada. Dei uns trago e fui deitar com minha gata.

Status.

Minha..!! 🐆 - com Lara.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora