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Lara.

Vi ele estacionando a moto, e vindo em minha direção. Bufei e neguei.

Eu: quero nem saber da tua conversa fiada. - falei assim que ele parou do meu lado.

KN: tá surtando atoa, fia. - falou sério, e eu encarei ele. Dissimulado.

Eu: atoa... - concordei. - tá certo!

KN: quer ir lá no bagulho, Lara? Tá me tirando de errado aí pô, tava aprontando não. - falou todo bravo. - se eu tivesse no erro, tava pianinho.

Eu: e tomou banho porque? - ergui a sobrancelha e ele passou a mão na nuca, estressado.

KN: eu tava trampando, cara. - se explicou e eu neguei. - liga pra porra do renatin e pergunta o proceder... ele veio pedindo pra eu levar uns bang pra mãe da filha dele. A mina pediu pra eu ir no mercado, e eu sai doido, acabei deixando a porra do celular cair do bolso.

Eu: falei que não quero saber. - ele me olhou por uns minutos, suspirou e só mandou um jóia.

KN: eu tô cansado, na moral mermo. - falou e saiu dali.

Deu nem tempo de rebater a última frase.

Nanda me olhava confusa.

Eu: o que? - ela me olhou óbvia.

Nanda: vai atrás desse bofe, mana. - fiz careta. - ele claramente não tá mentindo... vai atrás logo!

Passei a mão no rosto e me levantei, indo em direção a ele...

Graças a Deus ele conversava com uns moleques. Porque se fosse pelo meu doce, ele já tava na casa dele.

Esperei ele terminar de conversar com os meninos e me aproximei.

O mesmo me olhava sem paciência.

KN: saiu de lá pra brigar aqui? - falou cansado.

Eu: desculpa. - suspirei.

KN: tranquilo, Lara. - encarei ele. - se for pra ficar assim, melhor cada um seguir o rumo, tá ligada? - prendi a respiração. - tudo você desconfia pô...

Eu: para, eu já pedi desculpas. - choraminguei.

Ele me encarou por uns segundos, negou e me puxou pela cintura...

Envolvi meus braços na cintura dele, e logo iniciamos um beijo.

Aiai.

[..]

KN: para mano... - disse, tirando o copo de cerveja da minha mão. - tu já bebeu a beça.

Eu: não KN... - tentei pegar o copo e ele negou.

KN: bo pra casa.. - encarei ele.

Eu: vai dormir comigo? - ele riu fraco, concordando. - então vamo.

KN: mais num foi tu que falou que não queria que teus coroa... - interrompi ele.

Eu: eu num falei nada. - tampei a boca dele. - vamos logo. Amiga eu tô indo, vê se resolve o b.o aí. - apontei pro índio.

Nanda: Deus é mais. - fechou a cara. - cuida da minha amiga.

Fiquei calada e KN me guiou até a motoca.

Se eu tivesse bebido mais um pouquinho, eu não iria conseguir subir nessa monstra.

KN: segura pô. - falou brincando.

Eu: engraçadinho. - resmunguei e ele acelerou a moto.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora