38.

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KN.

Índio: tu me chamou aqui pra isso? - me olhou com tédio. - sério cara, que vontade de meter um murro no teu olho. - resmungou.

Eu: porra índio, preciso de ajuda. - falei bravo.

Índio: quem tinha que tá bravo aqui, era eu.. vagabundo do caralho. - negou, fazendo careta. - sério irmão, tu vem me perguntar bagulho envolvendo minha irmã? Tá me tirando. Capeta.

Eu: e eu vou perguntar pra quem? - perguntei confuso, e o mesmo me olhou, revirando os olhos.

Índio: aí malandro, cada um com seus corre. - deu de ombros.

Eu: você e nada, é a merma coisa né. - ele me olhou, rindo.

Índio: aí KN, até uns dias pra trás eu nem queria vocês juntos. - encarei ele. - tá maluco de me pedir conselho? Aí não rapá, tira onda não.

Eu: então vou ter que falar com teu coroa. - ele me encarou, sacudindo os ombros.

Índio: ele vai é te pipocar. - riu.

Eu: vai é porra. - disse despreocupado e índio me encarou.

Índio: vai por mim, se ilude com Lara não. - riu e eu encarei ele. - aquela ali nunca vi querendo algo sério com alguém.

Eu: isso é ajudar, filho do cão? - falei bravo e ele gargalhou.

Índio: um dos dois vai sofrer. - disse levantando a mão em sinal de rendição.

Encarei o viado a minha frente e neguei, ficando calado.

Um amigo desse, não precisava de inimigo pô, de jeito nenhum.

Terminei de me arrumar, passei meu perfume e coloquei uma prata no pescoço e meu Rolex.

Índio: bora logo que minha muie tá me esperando. - encarei ele. - quié?

Eu: Muié? - neguei.

Índio: tô laçado. - riu. - só que ela ainda não sabe.

Eu: ou sabe e tá brincando contigo. - ele pareceu pensativo.

Índio: sai pá lá, alma sebosa. - me empurrou de leve.

Peguei meu celular e digitei o número da Lara, que chamou e caiu na caixa postal. Liguei de novo, e a mesma coisa.

Fiquei bolado logo e deixei o celular de lado.

Adentrei no carro e dei partida, saindo dali cantando pneu.

Índio: tá nervoso, amor? - me olhou e eu mandei dedo. - aí, credo.

[..]

Eu: ae zói, tu viu se a Lara chegou? - ele negou.

Ruí: chegou com o patrão. - me olhou e eu ergui a sobrancelha.

Só concordei e adentrei na quadra. Moleque inxirido.

Fui pro camarote e vi Lara com a tal da Nanda. As duas bebiam e riam de algo.

A tal da Nanda quando me viu, cutucou a Lara e falou algo. A mesma me olhou e eu encarei serin.

Eu: e aí pô, não atendeu porque? - cheguei já perguntando, a mesma suspirou.

Lara: aí KN, não começa. - murmurou, mexendo o corpo no ritmo da música.

Filha da puta gostosa.

Eu: não enche? Pô Lara, qual foi? - ela me olhou, negando. - jaé pô, tô tentando manter a relação firme e fica nessa onda? Beleza.

Lara: calma aí. - segurou minha mão, encarei ela e neguei.

Eu: tô suave pô, já entendi o recado. - larguei a mão dela.

A mesma me olhou confusa e me afastei dela.

Tô tentando pô, pelo menos manter o contato, mas fica me tirando de Zé, aí não, aqui não.

Fui pro outro lado do camarote, fiz um copo de uísque com red Bull e acendi meu baseado.

Tava bolado mermo.

Se eu ver o bagulho que tá passando na minha mente, o negócio não vai prestar.

Índio: tá tenso aí. - me cutucou e eu neguei. - relaxa irmão, dia de curtição.

Encarei ele, dando um trago no baseado e logo concordando.

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Vocês tenham calma, ok? Vai ter capítulos hoje, a qualquer hora do dia.. os capítulos são escritos todos na hora que vou postar, por isso as vezes enrola, mas vai dá certo. 🫶🏻

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora