30.

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KN.

O brasileiro não desiste né? Mas pô, eu já tava perto de desistir.

Bagulho mó difícil era conseguir dormir com a Lara. Toda vez um bagulho diferente, ou ela não queria, ou chegava alguém pra atrapalhar.

Tô de saco cheio mermo.

Eu: bora ou não? - ela riu, me olhando.

Lara: aí KN. - revirou os olhos. - tu tá achando que eu sou bobinha né? - olhei pra ela, fazendo cara de bobo. - não sei que love, tu ta querendo fazer sacanagem.

Eu: quero também pô. - falei me aproximando dela, que riu, sacudindo os ombros.

Lara: beleza. - olhei pra ela, não acreditando. - só porque tô na seca.

Eu: ah é? - ela concordou. - se não tivesse, não ia?

Lara: pra quê? - riu. - ia nos meus contatos que já conheço.

Eu: começa com tua gracinha não. - fechei a cara.

Ela riu, e continuou bebendo.

Juntamos as mesas e ficamos ali até 01h da manhã.

Índio: vai pá casa? - Lara negou. - cuida da minha irmã, seu vacilão.

Eu: tá com o pai, tá bem cuidada. - mandei um jóia e o mesmo mandou dedo. Ri fraco.

Índio: não gosto dessas ideia aí. - fez careta.

Nanda: bora logo, Índio... Tô com frio. - resmungou, colocando a cabeça pra fora do carro.

Lara: você veio de quê? - me olhou, e eu apontei pra moto. - a não.

Eu: então vai a pé. - falei dando de ombros.

Lara: ah, é assim que você trata as meninas que você quer passar a noite? - me olhou curiosa. - fica me tratando assim, que eu não vou.

Eu: pô Larinha, eu tava brincando. - falei tentando me redimir.

A mesma negou, e ficou seria.

Chamei ela pra ir embora, ela só concordou e me seguiu. Ihhh, ficou boladinha.

Montei na motoca, dei partida e ela subiu logo atrás.

Arranquei com tudo, fazendo a mesma agarrar minha cintura com força.

Lara: tá louco, KN? - falou assustada.

Eu: só assim pra tu segurar né. - ela bufou.

Lara: a gente vai pra onde? - diminui a velocidade e olhei pra ela rapidamente.

Eu: lá pra casa. - dei de ombros e ela respirou fundo. - tem problema?

Lara: esses negócios de ir na casa é complicado né? - riu fraco. - acho que essas coisas é só pra quando tá tendo algo sério.

Eu: relaxa. - ela ficou calada. - não trago todas pra cá. Tu tá ligada como é dona Ingrid.

Lara: mais um motivo. - disse apreensiva.

Eu: ela já tá deitada. - estacionei a moto, a mesma desceu e eu logo em seguida. - nem vai ver você entrando e saindo.

Ela concordou e ficou calada.

Agarrei a mão dela e puxei pra adentrar em casa.

[..]

Eu: vem cá... - puxei ela, enquanto a água escorria pelo meu corpo, eu ainda tava de cueca.

Lara: eu não quero banhar. - reclamou, tentando fugir. - você vai molhar minha roupa. - riu.

Eu: usa as minhas. - a mesma tentou se soltar. - se gritar, vai acordar o pessoal.

Ela suspirou, se rendendo.

Lara: então deixa eu tirar a roupa. - falou baixo e eu concordei.

A mesma analisava todo o meu corpo. Cheia de curiosidade, seu olhar de desejo era sinistro mermo.

Primeiro ela tirou a calça moletom, revelando sua calcinha fio vermelha, logo depois tirou a regata, deixando a mostra os peitão.

Fui no céu e voltei. Senti meu pau ficando duro, e logo vi que ela percebeu, negou e riu.

Lara: safado... - fiz careta, escondendo o rosto.

Eu: tira logo e vem. - falei impaciente.

Ela me olhou, fez careta e tirou logo tudo.

A mina era perfeita, irmão. Chega minha pressão alterou.

Se hoje eu não for conhecer Deus, juro que nunca mais reclamo da vida.

Ela veio caminhando em minha direção, cena de novela mermo.

Meu coração já tava até errando as batidas, sai pra lá...

Não esperei nem mais um minuto, puxei ela pela cintura, e colei nossos lábios, iniciando um beijo cheio de desejo.

A mina representa pra caralho no beijo, tá maluco.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora