106.

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KN.

Era doido. Eu queria reatar o bagulho com ela, mas dessa vez, eu queria fazer os bagulho certin tá ligado?

Mas a mina era biruta, queria tudo no tempo dela.

Agora tá aqui, com maior carão achando que eu quero vazar pra comer piranha.

Eu: não curte lombra, Larinha. - falei me aproximando dela. - eu vou ficar.

Lara: pode ir. - falou seria. - agora eu que não quero.

Eu: qual foi pô? Ideia mermo? - ela me olhou, pensativa. - se eu sair, nem com reza eu volto aqui.

Lara: começou. - resmungou e ele fiquei sério. - você vai ter que vim de qualquer forma. Teu chefe mora aqui. - falou óbvia.

Eu: ele vai entender meu lado... malandro é nota 10! - ela me olhou, negando.

Lara: fica, KN. - tacou o travesseiro em mim. - mas num me estressa não, se não te taco da janela.

Fiquei calado. Eu sabia que ela tava com pé atrás comigo. Por isso eu queria fazer o bagulho certeiro.

Agora vai ser pá casar mermo pô, sem caô, tudo limpin.

Ela terminou de trocar os lençóis, colocou os sujos no cesto e voltou, ajeitando o restante das coisas.

Arrumou o ar, e ligou a tv.

A mesma se deitou, e ergueu a sobrancelha, me olhando.

Eu tava parecendo uma criança, só esperando ela me chamar.

Lara: vem deitar. - murmurou, batendo no espaço vazio. - vai ficar aí parecendo estátua?

Eu: chata a beça. - ela me olhou, mandando língua. - tá querendo beijo é?

Lara: eu não. - fechou a cara e eu ri fraco.

Me joguei ao lado dela, que deu uma risadinha gostosa... Puxei a mesma pela cintura e ficamos assim até pegar no sono. Vez ou outra falávamos sobre algo, mas nada que rendesse muito.

[..]

Acordei com mais preguiça que o normal.

Olhei pro lado e Lara ainda dormia no meu braço. Respirei fundo tentando achar meu celular.

Ah irmão, quer saber? Foda-se.

Agarrei minha muié pela cintura, e capotei, meu parceiro.

Fazia um tempo que não tirava um sono bacana desses.

Se eu soubesse que era só tá na presença da encrenca, já teria feito aquilo a muito tempo.

__

Acordei com a mesma me cutucando, abri os olhos devagar e vi aqueles zoião me encarando.

Quando ela percebeu que eu havia acordado, sorriu.

Lara: ei... - continuou sorrindo. - bom dia, dorminhoco.

Eu: acordada hora dessa? - passei a mão no rosto. Tava cansado pra caralho.

Lara: acordei meio ressaquiada. - resmungou. - aí fui tomar uma água e um remédio.

Eu: melhorou? - ela me olhou pensativa.

Lara: só minha cabeça que tá doendo. - suspirou, se jogando ao meu lado.

Eu: além disso, você tá bem? - ela me olhou e sorriu, concordando.

Lara: eu gosto de você. - franzi o cenho, e a mesma me olhou. - é até exagero, mas você é a única coisa que eu tenho. - suspirou.

Eu: mais tu só gosta é? - falei brincando e ela me olhou seria. - achei que seria um bagulho mais forte pô.

Lara: para.. - choramingou. - eu tô tentando começar devagar. - eu ri, e puxei ela pro meu peitoral.

Eu: nós é cheio de defeito, minha gata... mas é isso que torna o que temos, único. - ela me olhou. - eu nao gosto de tu não.. eu te amo pô, e tu tá ligada no bagulho! Errei pra caralho e não nego, mas agora, eu tô tentando fazer os bagulho certin... Eu quero curtir minha vida contigo pô, até quando nois ficar vein e de bengala. - ela riu, limpando a lágrima que rolou. - tu é minha Larinha, e eu sou teu, tá ligada? Bagulho é fechadão mermo.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora