58.

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Lara.

O clima tava insuportável naquele camarote, ainda mais com meu pai enciumado.

Eu: acho que vou embora. - comentei com minha mãe, que me olhou séria.

Ágata: por causa do teu pai? - dei de ombros. - Renan quando quer, consegue me tirar do sério. - falou brava indo em direção ao papai. Segurei o riso e neguei.

Sabe quando você sente uma energia ruim? Uma sensação estranha e que alguém tava me olhando? Pois é.

Procurei pelo camarote e não achei, olhei pra pista e vi a tal da Victória me olhando.

Seu olhar continha ódio, parecia que tava com um troço ruim no corpo.

Olhei para a mesma, achando que ela iria desviar o olhar, e tu desviou? Eu hein.

Nanda: amiga. - me chamou e eu olhei pra ela. - nossa, que cara é essa?

Eu: aquela garota. - apontei com a cabeça. - não para de olhar.

Nanda: Deus é mais. - olhou com a cara fechada. - e o olhar de ódio? Cruzes.

Eu: também tive uma sensação estranha. - neguei. - tô vendo que logo vou ter dor de cabeça. - suspirei.

Nanda: toma remédio. - falou inocente e eu olhei pra mesma. - o que?

Eu: nada amiga. - ri fraco. - vou tomar.

Eu nem queria prolongar, Nanda era lenta e eu tava com um pressentimento estranho.

KN: e aí, minha gata. - se aproximou, me puxando pela cintura.

Eu: quero ir pra casa. - choraminguei e o mesmo me olhou.

KN: o que foi? - falou preocupado. - ainda nem são 03h.

Eu: não tô me sentindo bem. - suspirei e ele concordou.

KN: tem certeza? - concordei. - vou ali falar com os coroa, quer vim?

Nem respondi, só acompanhei ele.

Minha cabeça tava querendo doer.

Acho que esses bailes são pra mim mais não.

Ágata: já vai? - concordei. - foi por causa do teu pai? Eu já dei umas coça nele.

Eu: não mãe. - eu ri fraco. - tô me sentindo bem não. Para de brigar com o véio, é a idade.

Vargas: escutei esse bagulho aí. - falou atrás de mim e eu ri.

Eu: vai falar que é mentira? - ele me olhou.

Vargas: desculpa o pai, beleza? - concordei. - tu é a princesinha pô, esse bagulho de namoro me deixa meio biruta.

Eu: mais tarde a gente conversa melhor, papai. - ele me abraçou de lado.

Vargas: amo tu, pô. - sorri e retribui o abraço.

Índio: ah, que isso? Igor sempre fora dos eventos familiares. - reclamou.

Vargas: deixa de conversa, menino fresco. - puxou índio também.

No final, nós 4 estávamos abraçados.

Logo KN apareceu, e eu me despedi deles.

KN: quer dormir em outro canto? - olhei pra ele, confusa.

Eu: aonde? - curiosa.

KN: ué, na pista. - sorriu, colocando a mão na minha coxa.

Eu: aí, tanto faz. - falei fingindo desânimo.

KN: e eu não te conheço né, Larinha... - falou divertido.

O mesmo deu partida no carro, e quando ele ia arrancar com o mesmo, um copo de bebida acertou o vidro.

Coloquei a mão na boca, abafando o grito de susto e ele freiou.

A mesma garota do baile. A mesma que vivia pagando paixão pelo KN. Seu olhar era de transtorno.

KN: que porra é essa? - falou bravo, saindo do carro.

Nem quis sair, sabia que ia sobrar pra mim, e eu nem tava afim de lutar. Não hoje.

KN falava algo, enquanto segurava o braço da garota com força, enquanto ela gritava e tentava chegar na porta do lado que eu estava.

O tanto de fofoqueiro que já havia ali, não era brincadeira, e eu só queria deitar.

Não sei o que aconteceu, só vi a menina escapando das mãos do KN e vindo na direção do carro. Ainda bem que tava travado e era blindado.

Ela tentou abrir a porta, viu que tava travado e começou a chutar o carro. Vish!!

Os vapores se aproximaram, puxando a garota enquanto KN falar algo.

Que loucura.

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Oi, minhas girls. Desculpa o sumiço, a mamãe tá com um sério bloqueio mental kkkkkkk hoje durante o dia, terá algumas atualizações.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora