Ela me olhava com aquele rostinho vermelho tentando absorver minhas palavras. Eu ri diante da minha menina de treze anos no corpo da mulher de vinte e três. A inocência dela é algo que me encanta, com vinte e três anos está morrendo de vergonha porque a empregada me viu com a mão na bunda dela. Em um mundo onde garotas com dezessete anos já tem pelo menos dois filhos a minha Érin ainda é virgem e morre de vergonha de uma mão na bunda. Eu teria dito qualquer coisa, mas ela não ia ouvir, lembrar que sou seu marido é tocar na ferida, é lembrar que não está aqui por vontade, então achei melhor esquecer as palavras e mostrar a ela com atitudes que não tem do que se envergonhar.
Beijei a Érin com mais calma dessa vez, fico feliz amor que você tenha dado o primeiro passo, eu não teria coragem de tocar em você hoje. A beijei com paciência, tranquilidade e com todo o meu amor. Ela me beijava de volta e eu sorri com os lábios colado aos dela.
- Não precisa ficar com vergonha amor. - sussurrei contra seus lábios.
Ela se afastou um pouco, o suficiente para conseguir falar, não mais que isso.
- Eu não queria que ela tivesse visto a gente. - é tão lindo a sua inocência.
Levantei e tranquei a porta, me olhou assustada e confusa.
- Só pra ninguém ver a gente.
Me aproximei dela e estendi a mão para que ficasse de pé. Cada passo seu era assustado, me olhava com curiosidade e um pouco de medo. A puxei pela cintura e a beijei novamente, com calma para que não se assustasse. Deslizei minha mão por sua nuca e a puxei de leve pelo cabelo, sei que gosta quando o faço e me deixa louco quando geme em meu ouvido. A beijei até que se sentisse confortável em meus braços e quando isso aconteceu deslizei minha mao por de baixo de sua camisola, apertei sua bunda com força e ela gemeu tão gostoso. A cada gemido seu rosto ficava mais corado, não tinha controle do próprio corpo agora e sente vergonha de mim, sei que sente. A alça da camisola lhe caia pelo ombro e eu já estava louco de vontade de tirar-lhe a camisola, louco para vê-la só de calcinha.
Ela se afastou quando sentiu que eu estava excitado. Parou assustada, não queria parar, via isso em seus lhos. Só parou porque estava com medo.
- Erick para!
Deu um passo atrás e eu um passo a frente. Não precisa ter medo menina, sou eu, o seu Erick.
- Calma, - a peguei pela cintura - desculpa mas eu não consigo controlar. Só não quero que você tenha medo de mim.
Olhou para a porta trancada e parecia com medo.
- Se quiser eu abro a porta.
Não dizia nada, só olhava pra mim assustada. Parecia querer dizer alguma coisa, mas continuava em silêncio. A beijei devagar, sem aproximar muito o corpo para que não se sentisse acuada. Aos poucos ela começou a relaxar em meus braços e só então me aproximei mais. Beijei seu rosto, pescoço, ombro e daria tudo para chupar seus seios agora. Quando ela estava totalmente relaxada a peguei no colo e a deitei na cama, me olhou muito assustada, deitei por cima dela antes que pudesse dizer alguma coisa. Nos beijavamos com tanto carinho que todo o tempo longe parecia não significar nada.
- Erick para. - pedia com a voz baixa, entre suspiros e gemidos.
Eu a beijava e apertava seus seios por cima do tecido, ela gemia gostoso em baixo de mim, arranhava minhas costas quando tocava em seus mamilos enrijecidos. É assim que você quer que eu pare?
- Erick para, por favor para. - estava mais séria, não estava mais tão entregue.
Parei assim que percebi que ela realmente não queria continuar. Continuei em cima dela, apoeiei o cotovelo ao lado da sua cabeça e comecei a acariciar seu rosto. Fiquei só fazendo carinho e olhando para ela por um tempo, ela me olhava magoada e fiquei imaginando no que ela estaria pensando.
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Entre o amor e a vingança
RomanceEla: Érin, 23 anos, virgem. Sem muitos amigos, perde o único irmão e melhor amigo aos onze anos. Sofre diariamente com os maus tratos de um pai violento, vê sua vida mudar aos doze anos com a entrada de um novo aluno na escola que em pouco tempo se...