Entre o amor e a vingança

Cap. 68 Passos Lentos - Parte 2

Meu corpo é invadido por uma onda de prazer, algo que nunca se quer sonhei sentir. O calor da mão dele na minha intimidade me deixa completamente sem ar. Os meus pés parecem não tocar o chão, se é verdade ou não que é por amor, não importa. Tento conter meus gemidos mais é impossível, a cada toque o prazer aumenta, não sei mais se sei o que estou fazendo, tudo que sei é que é o que tenho vontade de fazer. Com muita vergonha coloco a mão por dentro da box dele, ele está muito excitado, e dessa vez é ele quem não consegue conter o gemido. É uma sensação diferente, saber que sou capaz de despertar tamanho prazer em um homem. Sinto a mão dele sobre a minha, ele abaixou um pouco a box para que pudesse tirar seu membro e assim tornar mais confortável o toque. Não tive coragem de olhar, ele continuou a me beijar e com a mão livre guiava a minha em movimentos de vai e vem por toda a extensão de seu membro. A cada movimento ele crescia em minha mão e nada me pareceu ser errado, somos só duas pessoas que se amam conhecendo o corpo um do outro. Ele parou de beijar quando o prazer ficou difícil de controlar, se entregou ao toque e continuou com os movimentos em minha intimidade. Meu corpo parece que vai explodir, sinto a mão dele molhada da minha excitação, o toque dele se tornou um pouco mais agressivo, mas não incomoda como da outra vez, ao invés disso só faz aumentar o meu prazer.

Eu nunca imaginei que saberia o que fazer em um momento tão íntimo, mas é como se você nascesse sabendo. Minha mão não para, um movimento de vai e vem que o deixa a cada segundo mais excitado, sinto ele enrijecer em minha mão e isso também aumenta o meu prazer, não tenho vergonha, me sinto mulher, me sinto capaz, me sinto livre.

- Tudo bem se eu tirar a box?

Ele como sempre está preocupado com o que eu vou sentir, é incapaz de fazer algo que possa me chatear. Não respondo, com a mão livre termino de tirar a última peça de roupa que lhe resta. Ele está nú. Meus olhos não obedecem mais aos meu comandos, tento não olhar mas é impossível. Ele é lindo. É perfeito. Quando levanto meus olhos percebo que ele olha junto comigo para a parte mais íntima de seu corpo, nossos olhares se prendem um ao outro como se ainda fôssemos aquele casal adolescente, como se o tempo e a vida nunca tivessem nos separado.

- Você é tão lindo. - digo um pouco tímida.

A mão dele cessou o movimento por alguns segundo enquanto ele me olhava, ainda é o nosso jeito de fazer as coisas, ele me olha como se fosse a primeira vez. Um sorriso que não disfarça suas más intensões, um olhar que me devora. Tudo que consegui fazer foi sorrir, um sorriso tímido e vitorioso.

- Continua. - ele pede baixinho, sem desviar os olhos dos meus.

Continuo com o movimento de vai e vem e ele volta a acariciar minha intimidade, só que agora com mais carinho. A gente vai de zero a cem em pouco segundos, nossos movimentos que antes eram de puro carinho agora são puro desejo, ele aumentou o ritmo e eu também. O beijo se tornou mais quente, o nosso gosto se misturava em nossas bocas, as vezes eu olhava pra ele, observava cada pequena reação ao meu toque, mas isso foi só enquanto tive algum controle.

Eu estava olhando quando aquele líquido branco jorrou de dentro dele, o Erick estava totalmente entregue, já havia perdido o controle ao ponto de não conseguir mais me acariciar. Percebendo o quanto ele estava excitado tirei com cuidado sua mão de dentro da minha calcinha, mão essa que ele fez questão de levar ao rosto e sentir o meu cheiro. Ele nem tentou continuar, se entregou ao que estava sentindo e eu apenas me deliciava com as reações dele, vê-lo tão entregue e tão excitado me deixava ainda mais excitada, senti falta da mão dele mas não pedi carinho, deixei que aquele momento fosse só dele, já que todos os outros foram só meus. Foi então que ele gozou na minha mão, o rosto todo vermelho e a respiração muito ofegante, ele gemeu alto quando aconteceu, tive medo de o ter machucado, mas logo percebi que era só prazer. Ele fica lindo de mais assim, o corpo suado e o rosto vermelho, carinha de menino que faz arte e olhar de homem que devora.