Capítulo cinco

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[Débora Cardoso - 23 anos]

Bianca Aguilar 

Entrei em casa fechando a porta e me joguei no sofá, passei a mão no rosto e virei para o lado. 

— Vai dormir guria — Lucca falou. 

— Não sei se vou conseguir mais — murmurei. — Tô agoniada! 

Ele deu risada e negou com a cabeça enquanto mexia na arma. 

— Qual a graça? — sentei no sofá. 

— Não precisa ficar preocupada, ele vai ficar bem — disse. 

— Quê? — arregalei os olhos. — Tá louco? 

Ele deu de ombros e colocou a arma na cintura. 

— Vou na boca, com o Neto fora vou ficar no lugar dele — falou. — Até mais tarde. 

— Vai lá — falei sem ânimo. 

Levantei e caminhei em direção a cozinha, abri a porta do quintal deixando a mesma aberta para entrar um ar. Peguei a vassoura e dei um trato na cozinha, lavei a louça e saí secando a mão no short. 

Subi as escadas e entrei no quarto, tirei a roupa e peguei a toalha enrolando a mesma em volta do corpo. Saí do quarto e entrei no banheiro fechando a porta, pendurei a toalha e liguei o chuveiro. 

Depois de todas as higienes feitas, saí do banheiro com a toalha em volta do corpo e entrei no quarto fechando a porta. 

Sequei meu corpo e abri a mala, peguei uma calcinha boxe a vestindo e um short de pano curtinho, junto uma blusa fresca. Me encarei no espelho e penteei o cabelo em um rabo de cavalo, passei perfume e sai do quarto. 

Ouvi os balbucios da Sofie e abri a porta do seu quarto, ela estava em pé no berço tentando pegar o móbile que rodava. 

— Oi meu amor.. — falei. — Tá bagunçando?! — a carreguei. 

Ela sorriu e bateu palmas. 

Saí do quarto com ela e desci as escadas, sentei Sofie no tapete da sala e caminhei até a cozinha. Abri a geladeira e encarei tudo; cerveja, suco cítrico. 

— O que será que um bebê come pela manhã? — murmurei. 

Fechei a geladeira e peguei uma maça na fruteira, descasquei e cortei vários pedacinhos colocando no pratinho dela. Voltei para sala e coloquei o pratinho no chão entre suas pernas, liguei a televisão e coloquei no desenho. 

Deitei no sofá. 

— Ótimo trabalho Bianca, você é de mais — sorri. 

Sofie ficou bastante entretida assistindo um desenho idiota onde uma garota mais idiota ainda fica perguntando onde estão as coisas. 

— Olha a peste da raposa ai — gritei. — Bicha burra, atrás de você! 

Sofie me encarou e gargalhou. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora