Capítulo doze

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Bianca Aguilar

Depois de lavar a louça, varrer a casa e dar banho na Sofie, fui atrás da Lohany que estava dormindo.

— Lohany? — chamei. — Lô? — bati em sua perna. 

— Que é cacete? — murmurou. 

— Preciso de ajuda meu anjo — sentei na cama. 

— O que aconteceu? — me encarou. 

— Guilherme me chamou pra ir em um restaurante.. — coloquei o cabelo atrás da orelha. — Na verdade ele não chamou, ele só avisou mesmo — revirei os olhos. — Preciso que me ajude a achar uma roupa legal.

Lohany sentou na cama e passou as mãos no rosto. 

— Que horas ele vem? — perguntou.

— Umas 20:00 horas — falei. — Já é 18:02.. — encarei o celular. 

— Vamos lá ver o que você trouxe — levantou. 

Saímos do quarto e caminhamos até o meu no fim do corredor, coloquei a mala em cima da cama e abri a mesma. 

Lohany tirou todas as minhas roupas da mala e analisou cada uma. 

— Esse aqui é lindo, perfeito! — mostrou. — Como assim você comprou esse vestido e não me deu?

— Ah, tá! — revirei os olhos.

Ela deu risada e esticou o vestido sobre a cama. 

— Vai lavar esse rabo que eu vou passar o vestido pra tirar o amassado — falou.

— Tá bom, valeu! 

Peguei minha toalha e saí do quarto, entrei no banheiro fechando a porta e pendurei a toalha, tirei a roupa e entrei no box. Lavei o cabelo com o shampoo da Lô e atualizei a depilação, passei meu óleo de banho enquanto a máscara de hidratação fazia efeito. 

Depois de todas as higienes feitas saí do banheiro revigorada, entrei no quarto fechando a porta e me sequei. 

— Que cheiro maravilhoso.. — Lô falou. 

— Sou eu, cheirosa e depilada — tirei a toalha. 

Lohany deu risada e terminou de passar o ferro na roupa. Sequei meu corpo e vesti minha lingerie de renda preta, passei hidratante e sentei na ponta da cama. 

— Seu cabelo tá ótimo pra cortar — Lohany falou. 

— Vou cortar sua cara, isso sim.

Tirei o excesso de água do cabelo e prendi em um coque alto, peguei o vestido em cima da cama e vesti com ajuda da Lohany. 

— Vai amiga, emagrece! — Lô falou. 

— Mas eu já não consigo nem respirar.. — murmurei. 

Lohany me encostou na parede de costas para ela e finalmente fechou o zíper.

— Misericórdia Bianca — indagou. — Quase que não fecha essa caralha. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora