Capítulo oitenta e sete

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Bianca Aguilar 

Fechei o armário da cozinha e caminhei em direção a sala, me joguei no sofá e abri o pote de nutella. Enchi a colher e levei a boca.

— Credo que delícia.. — murmurei. 

Bateram no portão.

Rolei os olhos e fingi demência, continuei sentada na minha paz de monge comendo minha nutella. 

Bateram no portão outra vez, mais forte.

— Já vai caralho — gritei. — Vai arrombar meu portão é? 

Deixei o porte de nutella em cima da mesa de centro e calcei as havaianas, caminhei pela sala em direção ao hall e abri o portão, puta da vida. 

Assim que abri o portão, um pedacinho de gente entrou correndo e ficou pulando no meu gramado. 

— Iti maliaaa — apertei as mãos. 

Sara sorriu e caminhou com dificuldade em direção a minha porta de vidro super linda e maravilhosa. 

Lohany adentrou minha casa e fechou o portão. 

— Desculpa bater no seu portão, sei que você me xingou. 

— Eu nunca fiz isso — sorri. 

— Ah, claro! — deu risada. — Olha só minha filha que deusa linda, já tá dando uns passinhos. 

— Tá muito gostosa, posso morder com força? 

— Ela vai chorar até o próximo século — disse. 

Dei risada e adentrei a sala, Lohany veio logo em seguida com a Sara nos braços. Sentamos no sofá. 

— Eaí, qual a boa? 

— Falei com o Lucca — disse. 

— E ele? — arregalei os olhos. 

— Ficou feliz — alargou o sorriso. — E eu mais ainda! 

— Que maravilha, eu sabia.. — falei enquanto pegava meu pote de nutella.

— Vamos na praça?

— Tô afim não, preguiça da porra, nem penteei o cabelo hoje! 

— Qual é Bianca, tu tá parecendo uma vampira, pálida que só. 

— Se for a Katherine Pierce eu aceito — falei. 

— Sei nem quem é essa, mas vamos na praça amiga, por favor, eu te amo — me encarou. 

Rolei os olhos e levei a colher a boca. 

— Tudo bem, se você queria tirar minha paz, conseguiu! 

— Isso!! — comemorou.

Tampei o pote e deixei em cima da mesa, levantei e passei as mãos no cabelo, puxando ele todo para trás e prendendo em um coque. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora