Capítulo vinte e quatro

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Bianca Aguilar

Uma semana depois..

Hoje minha princesinha completa 1 aninho, a movimentação para organizar a festinha está a todo vapor. 

— Vamos logo Bianca, porra! — Guilherme gritou e buzinou. 

— Eu vou ser obrigada a agredir ele — cruzei os braços. 

Lohany deu risada e tocou meu ombro. 

— Vai lá amiga, você já ajudou muito — sorriu. — A gente se vira aqui agora. 

— Até mais tarde! 

— Até mais tarde — acenou.

Saí da quadra e caminhei até o carro do Neto que estava estacionado no acostamento. Entrei no carro e fechei a porta. 

— Que demora — resmungou. — Fala que vai na rua e fica enrolando, sabe que tem o aniversário da menina.

— Meu querido, não vou nem te dizer nada — coloquei o cinto. 

Neto fez a volta e arrastou morro abaixo pegando estrada.

— Já sabe o que vai comprar? — perguntou. 

— Algo que me agrade — falei. — Que foi isso ai no braço? 

— Machucou na hora que eu estava ajudando o Lucca a prender aquela parada lá.. — segurou minha perna. 

— Você nem procura cuidar nem nada — briguei. 

Ele revirou os olhos e acelerou. 

Depois de 30 minutos ou menos, Guilherme estacionou o carro no centro. Desci fechando a porta e ele desceu logo em seguida travando o carro e guardando a chave. 

Caminhamos de mãos dadas pela calçada a procura de uma loja perfeita para comprar um presente para Sofie. 

— Olha aqui.. — apontou. — Tem brinquedos! — falou. 

Adentramos a loja infantil e caminhamos pelos corredores procurando por algo interessante. 

— Olha esse amor.. — Neto pegou um caminhão de bombeiro. — Diz aqui que joga água. 

— Isso é de homem — revirei os olhos. 

— Mas é legal, olha só.. — apertou o botão. — Se tivesse com bateria você ia ver que ele é legal.

Continuei caminhando pelo corredor encarando as prateleiras com diversos brinquedos, da até uma saudade das minhas barbies destruídas. 

Peguei a caixa de uma boneca enorme, provavelmente maior que a Sofie. 

— Olha essa.. — mostrei. — É linda e ainda fala 50 palavras diferentes. 

— Prefiro o caminhão de bombeiros, mas você que sabe — deu de ombros. 

— Vou levar essa mesmo — falei. — Olha que linda amor! — sorri. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora