Guilherme Dash
Acordei ao ouvir o celular tocar, peguei o mesmo em cima do criado mudo ainda de olhos fechados e atendi.
— Fala.. — murmurei.
— Vem na boca agora — Lucca falou.
— Porra cara, eu tava dormindo — sentei na cama.
— Parada séria, cola aqui rápido — desligou.
Revirei os olhos e joguei o celular para o lado.
Babi ainda dormia tranquilamente, cobri seu corpo com o lençol e levantei, peguei minha toalha e entrei no banheiro.
Depois de uma ducha, saí com a toalha em volta da cintura. Vesti uma cueca boxe e uma bermuda jeans lavagem clara, calcei minhas havaianas e joguei uma camisa verde no ombro.
Depositei um beijo na cabeça da Bianca, peguei meu celular jogado na cama e saí do quarto fechando a porta, caminhei pelo corredor e desci as escadas correndo, coloquei a pistola na cintura e peguei a chave na moto em cima da mesa de centro saindo de casa logo em seguida.
Montei minha moto e arrastei morro abaixo cheio de ódio.
Estacionei na porta da boca e desci da moto colocando a chave no bolso, abri a porta e entrei batendo a mesma com força.
— Qual foi? — perguntei.
Lucca me encarou de braços cruzados e saiu da frente revelando Cindy, ela estava sentada na cadeira com um sorriso no rosto. A encarei por alguns segundos e neguei com a cabeça.
— O que eu faço? — perguntou.
— Marca 10 lá fora — falei.
Ele deu um tapa em minhas costas e saiu fechando a porta.
Continuei a encarando em silêncio, lembrando de tudo que aconteceu, de como ela me fez bem e logo em seguida me destruiu.
— O que você quer aqui? — perguntei.
Ela caminhou em minha direção sem desmanchar o sorriso.
— Eu voltei meu amor, voltei para você! — alisou meu rosto.
Apertei seus pulsos com força fazendo ela me encarar assustada e a empurrei fazendo ela cair sentada na cadeira outra vez.
— Quero que você vá embora dessa desgraça — lhe dei as costas.
Ela segurou meu braço me fazendo encara-lá.
— Eu amo você Neto — alisou meu rosto.
Fechei os olhos tentando controlar a respiração pesada.
— Não.. — falei. — Se me amasse não teria ido embora, não teria me deixado aqui.
— Foi preciso, tive que ir!
— Volta para onde você estava e continua lá por uns 40 séculos.
— Vai me dizer que não sente mais nada por mim?!
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𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾
Teen Fiction+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...