Capítulo trinta e sete

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Guilherme Dash 

Levantei da cama com cuidado para Bianca não acordar, peguei o celular em cima do criado mudo e caminhei para o lado de fora do quarto. 

Digitei o número da Lohany. 

— Oi — atendeu. 

— O bolo tá pronto? — perguntei. 

— Sim, só tô esperando o Lucca! — disse. — Ele foi buscar o carro. 

— Beleza! — desliguei. 

Entrei no quarto sem fazer barulho e coloquei o celular em cima da cama, peguei a toalha e adentrei o banheiro. 

Saí com a toalha em volta da cintura depois das higienes feitas e caminhei até o guarda-roupas, me sequei e vesti uma cueca boxe preta, junto uma bermuda jeans lavagem clara e uma camisa cinza. Sentei na cadeira e calcei meu sapatênis, coloquei meu relógio e cordão de ouro, passei perfume, ajeitei os cabelos e saí do quarto com o celular na mão. 

Desci as escadas correndo e peguei a chave do carro escondida atrás do porta retrato no rack, no mesmo instante bateram no portão. 

Caminhei rapidamente pelo hall e destranquei o portão, abri o mesmo e Ryan adentrou ao lado de Débora. 

— Olha só os novos papais de gêmeos — brinquei.

— Nem me fale — Débora me encarou. 

— Eaí irmão, tá feliz?! — perguntei.

— Eaí — fez toque comigo. — Tem que tá né irmão! — deu risada. 

— Vou buscar o carro, podem ficar a vontade — falei. — Sem fazer barulho para Bianca não acordar. 

— Vou ajeitar a mesa! — Débora falou. 

— Beleza! 

Saí de casa e fui caminhando morro abaixo rapidamente, tem que sair tudo do jeitinho que imaginei. 

Ao chegar no pé do morro, destravei o carro da Bianca e entrei no mesmo, cheirinho de tudo novo. Coloquei a chave na ignição e arrastei morro acima em direção a boca, parei em frente a mesma e desci fechando a porta. 

— Eaí Neto! — Cabeça me cumprimentou. 

— Eaí! — fiz toque com ele. — Tá aberto ai?

— Tá sim! — disse. 

Adentrei a boca e caminhei pelo corredor, abri a porta da salinha e peguei o buquê de rosas e nossas alianças em cima da mesa. 

Coloquei o buquê no banco do carona e arrastei morro acima parando na porta de casa, desci do carro fechando a porta e adentrei minha casa que estava com o portão meio aberto. 

— Papai o dindo tem carro novo — Sofie pulou. 

A carreguei e beijei seu rosto. 

— É da sua dinda! — falei. 

— Oba.. — comemorou. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora