Capítulo cinquenta e nove

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Bianca Aguilar

Ele me encarou sorrindo e estendeu a mão em minha direção. 

— Sou o Daniel — falou. 

Segurei sua mão e sorri de volta.

— Babi... Bianca, na verdade! — revirei os olhos.

— Queria saber qual a barraca dos doces, meu sobrinho tá louco — falou divertido. 

— Eu estou indo comprar também — apontei morro acima. 

— Posso te acompanhar? — franziu a testa. 

— Claro! — sorri.

Caminhamos morro acima lado a lado enquanto conversávamos. 

— Você é moradora daqui? — perguntou. 

— Ah, sim, sou sim!

— Que bacana — sorriu. — Moro em Ipanema! 

— Que chic em — o encarei. 

Ele deu risada e negou com a cabeça. 

— Você tem que idade Bianca? 

— Acabei de fazer 20, e você? — indaguei. 

— Tenho 27!

— É aquela ali — apontei. — A barraca! 

— Até que enfim.. — deu risada. 

Nos aproximamos da barraca e ficamos na fila, ainda jogando conversa fora. 

Quando finalmente chegou minha vez, comprei dois algodões doce e o encarei. 

— Bom, eu já vou! — falei.

— Mas já? A gente podia se divertir um pouco, você é super legal — sorriu. 

— Deixa para próxima, tenho mesmo que ir. 

— Até mais.. — beijou meu rosto.

Respirei fundo e me afastei dele rapidamente. 

— Tchau! — o encarei. 

Caminhei morro abaixo na velocidade da luz, tudo que eu não quero é esse cara me seguindo e arrumando confusão.

De longe pude ver Guilherme, ele estava conversando com uma loira, pareciam bastante íntimos pela conversa animada e cheia de risos. 

Vai ficar sem dente porque vai levar um socão na fuça. 

Parei no meio da ladeira em sua direção e cruzei os braços, Guilherme balançou a cabeça ainda rindo e me encarou. 

Ele falou alguma coisa com a garota e caminhou em minha direção, segurou meu rosto com uma das mãos e me deu um selinho. 

— Quem é essa vagabunda? — o encarei.

— É a garota que dei carona naquele dia, a que trabalha no hospital — explicou. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora