Capítulo vinte e um

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Guilherme Dash

Desci o morro correndo e entrei na viela atrás da rua da boca me encostando na parede. 

— Neto.. — Cabeça chamou. — Toma, agarra.. — jogou uma fuzil. 

Agarrei a mesma e destravei. 

Ryan; Kleber e Lucca logo adentraram a viela, junto outros homens que trabalham pelo morro. 

— Eles só podem ter seguido a gente.. — Kleber falou enquanto tirava a pistola da cintura. 

— Merda.. — murmurei. 

— A culpa é toda sua — Lucca me encarou. 

— Cala boca Lucca, isso não é hora de showzinho seu — Ryan destravou a arma. — Vamos acabar logo com isso! 

— Vamos lá, fiquem ligados — Kleber gritou. — Vamos proteger nossa casa! 

Saímos da viela e fomos descendo o morro em dupla, um de frente e outro na cobertura. Em uma certa distância pudemos ver os caras subindo, foi então que os tiros começaram de verdade. 

Dois caras que trabalham na boca foram acertados e caíram no chão, deixando Kleber e Lucca sem cobertura. 

— Vai Kleber, eu te cubro — Lucca gritou. 

Acertei o ombro de um dos policiais fazendo ele cair no chão, me aproximei dele e dei outro para finalizar. 

Me abaixei e peguei sua pistola. 

Outro policial atirou diversas vezes em minha direção, corri de cabeça baixa e me encostei no carro. 

— Achei que você ia me cobrir Ryan — gritei. — Caralho! — atirei. 

— Foi mal parceiro, te devo essa — gritou enquanto atirava.

Lucca dava cobertura a Kleber junto a outros homens tentando impedir que os policiais subissem mais que a metade do morro, enquanto Ryan me dava cobertura junto ao restante dos homens para derrubar aqueles que já tinham conseguido passar. 

— Desce metade — gritei. — Desce, desce — falei enquanto descartava as balas gastas. 

Derrubei um de frente com um tiro na testa assim que ele saiu correndo da viela próximo a Ryan. 

— Acho que agora te devo duas — gritou. 

— Vou cobrar — falei. 

Kleber foi atingindo na perna e caiu no chão, o encarei e xinguei mentalmente. 

— Não desce, não desce — Ryan gritou — Lucca tá dando cobertura.

Desci correndo abaixando e me aproximei dele, Ryan veio atrás de mim cobrindo minhas costas. 

— Levanta.. — segurei seu braço. — Vem logo! 

— Tô legal, tô legal — me encarou. — Vai, pode ir — disse. 

— Eu não vou te deixar aqui, levanta porra — gritei. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora