Guilherme Dash
Abri os olhos rapidamente assim que ouvi o celular tocar, estiquei o braço e peguei o mesmo em cima do criado mudo.
— Alô! — murmurei.
— Fala boneca — Lucca deu risada.
— Tem o que fazer não porra? — passei a mão no rosto. — Ligando essa hora — sentei na cama.
— Porra, saí de casa cedo — falou. — Lohany tá me enchendo o saco!
— Você saiu de casa pela madrugada? — resmunguei.
— São 08:00 horas da manhã viado — ouvi seu riso.
Encarei o relógio na parede e cocei os olhos.
— Aqui ainda são 05:00 da madrugada, posso fazer nada — bocejei. — Como tá as coisas ai? — perguntei.
— Tudo tranquilo! — falou.
Caminhei até a janela e encarei a rua escura, apenas a luz amarelada do poste e a neve caindo.
— Tá nevando aqui caralho — passei a mão na cabeça. — É muito foda!
— Trás um pouco de neve para mim — pediu.
— Vai derreter — revirei os olhos. — Vou desligar, quando amanhecer por aqui eu te ligo!
— Amei sua foto todo engravatado para impressionar o sogrão — deu risada.
— Tchau Lucca! — desliguei.
Coloquei o celular em cima do criado mudo e sentei na ponta da cama, passei a mão no rosto e encarei Babi, puxei o lençol a cobrindo e toquei sua testa, ela abriu os olhos assustada.
— Tá sentindo alguma coisa? — perguntei.
Ela negou com a cabeça.
— Tô bem! — murmurou.
Peguei a toalha em cima da mala e adentrei o banheiro, tirei a roupa pendurando junto a toalha e abri o box, liguei o chuveiro e deixei a água quente cair por minhas costas.
Saí com a toalha em volta da cintura e encarei o relógio na parede, coloquei a roupa de dormir em cima da poltrona e abri a mala com cuidado, peguei uma cueca box preta a vestindo e uma calça jeans de lavagem clara, vesti uma camisa cinza de manga cumprida e passei a mão nos cabelos.
Coloquei meu relógio no pulso e passei perfume, sequei os pés e calcei as havaianas outra vez.
— Frio do caralho.. — murmurei.
Peguei o celular colocando no bolso e saí do quarto fechando a porta, desci as escadas e caminhei pela sala de visitas em direção a cozinha.
— Bom dia Guilherme — Débora sorriu. — Dormiu bem querido?
— Bom dia! — falei. — Dormi sim.
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𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾
Teen Fiction+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...