Capítulo dez

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Guilherme Dash 

Peguei minha moto e arrastei morro abaixo, Ryan deu partida no carro e me acompanhou. Por ser noite a estrada estava livre, nos permitindo correr um pouco acima da indicação das placas. 

Em questão de 30 minutos estacionamos na praia. Desci da moto colocando a chave no bolso e caminhei até o carro, Ryan e Débora desceram e abriram o porta-malas para tirar algumas bebidas. 

Caminhamos até o pessoal que já estava sentado em volta da fogueira, Débora foi guardar as bebidas na caixa de isopor. 

— Eaí galera.. — sentei. 

— Eaí Neto, que bom que veio — Cabeça fez toque comigo. 

Ficamos jogando conversa fora e brincando enquanto o resto do pessoal não chegava, Débora serviu alguns petiscos e Mateus abriu a garrafa de vodca ice. 

Depois de poucos minutos outro carro estacionou, Lohany desceu do carona da frente e abriu a porta do fundo para Babi descer com Sofie nos braços, Lucca saiu logo em seguida e bateu a porta. 

Eles caminharam em nossa direção. 

— Gente desculpa a demora.. — Lohany falou. 

Encarei Babi e apontei para o espaço ao meu lado, ela virou o rosto e sentou ao lado do Ryan. 

— Ainda falta gente pra caralho.. — Débora falou. — Esse povo não sabe cumprir horário não? 

— Enquanto eles não chegam a gente pode brincar.. — Mateus pegou a garrafa de vodca vazia. — Verdade ou desafio, topam? 

A galera confirmou. 

Mateus sorriu e girou a garrafa em cima de um pedaço de papelão, a garrafa rodou três vezes e parou em João.

— Verdade ou desafio? — Mateus perguntou. 

— Desafio!

— Tá bom.. — pareceu pensar. — Duvido você beber metade dessa garrafa de vodca — pegou a garrafa cheia na mão do Lucca. 

João deu de ombros e abriu a garrafa, virou a mesma na boca e engoliu mais que a metade. 

— Não valeu, essa foi bem fácil — Babi falou. 

A encarei e revirei os olhos. 

— Então vamos melhorar um pouco.. — Mateus sorriu. 

Ele girou a garrafa outra vez e depois de cinco giros ela parou em Débora.

— Verdade ou desafio? 

— Verdade — Débora cruzou os braços. — Manda ai! 

— É verdade que antes de namorar o Ryan você namorava com a Tainá, aquela guria que morava no morro? — perguntou. — Boatos.. — sorriu sínico. 

— Verdade — disse. — Qual problema? 

Ele deu de ombros e girou a garrafa outra vez, três giros e a garrafa parou na Babi. Ela sorriu como se estivesse esperando por isso desde o começo do jogo. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora