Capítulo sessenta e dois

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Bianca Aguilar

Me espreguicei na cama e bocejei logo em seguida. 

Encarei Guilherme ainda dormindo e toquei sua testa e pescoço, já estava livre da maldita febre. 

Levantei contra minha própria vontade e caminhei até o banheiro, fiz xixi e escovei os dentes logo em seguida, lavei o rosto e sequei na toalha, fiz um rabo de cavalo e saí do banheiro. 

Peguei meu celular em cima da cômoda e saí do quarto fechando a porta, caminhei pelo corredor e desci as escadas. 

Adentrei a cozinha e abri o armário. 

— O que eu vou fazer.. — murmurei. 

Tirei um pacote de arroz e coloquei em cima da mesa, fechei o armário e peguei uma panela na parte de cima, enchi de água e coloquei no fogo. Peguei alguns legumes na geladeira e lavei, descasquei e cortei para fazer a salada, coloquei a vasilha na geladeira para temperar somente na hora de comer. 

Coloquei a frigideira no fogão e liguei o fogo, coloquei o óleo para ir esquentando e fatiei a carne em bifes, temperei e coloquei para fritar. 

Enquanto a carne fritava, abri a geladeira e peguei uma plaquinha de morango, cortei tudo e joguei dentro de uma vasilha já cheia de outras diversas frutas, misturei junto ao suco de laranja e deixei gelando. 

Coloquei ração na vasilha da Mel assim que ela adentrou a cozinha. 

Meu celular tocou em cima da mesa, atendi no viva voz e continuei fazendo as coisas. 

— Alô?! — falei. 

— Filha? 

— Oi pai, tá tudo bem? — murmurei enquanto virava o bife. 

— Sim, só senti saudades — disse. — Nunca mais me ligou, está tudo bem? 

— Tá sim! — dei de ombros. 

— Quais novidades? — perguntou. 

Muitas pai, muitas!

— Nenhuma muito importante, e por ai? — desliguei o fogo. 

— Sua prima tá grávida — disse. 

  Que coincidência, eu também!  

— Valéria? — arregalei os olhos, mesmo sabendo que ele não poderia ver minha expressão. — Quem foi o maluco? — peguei uma tampa. 

— Não é a Valéria, é a Rose — falou. 

 — Nossa, e isso é bom? — perguntei um tanto receosa. 

— Para ela sim, já vive com o Scott a anos — disse. — Posso até dizer que já estava na hora — ouvi seu riso. 

— Pois é — sorri. — Bom pai, tenho que desligar — coloquei algumas coisas na pia. 

— Mais tarde te ligo, Débora quer falar com você! 

— Tá bom, beijo! — falei. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora