Capítulo vinte e sete

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Guilherme Dash

Saí do banheiro com a toalha em volta da cintura e encarei Bianca deitada na cama, ela me encarou sorrindo e escondeu o rosto com os lençóis.

— Você se supera cada dia! — falei. 

— O que o sexo não resolve, não é mesmo? — murmurou. 

Dei risada e abri a porta do guarda-roupas. 

— Nossa, tudo arrumadinho.. — peguei uma cueca box. — Obrigado! — a encarei. 

— De nad.. aah! — fechou os olhos.

— Tá tudo bem? — perguntei. 

— Sim, foi só uma dor no pé da barriga — tocou. — Deve ser cólica, minha menstruação deve tá para chegar. 

— Tem certeza? — perguntei enquanto vestia minha camisa. — A gente pode ir no hospital. 

— Nossa, você é exagerado — deu risada. — Eu tô bem! — levantou. — Olha só, consigo andar, isso é um bom sinal — procurou graça. 

Dei risada e neguei com a cabeça. 

Vesti uma bermuda jeans lavagem clara e calcei minhas havaianas, passei perfume e coloquei o celular no bolso. 

— Tô indo! — falei. — Tá sentindo alguma coisa?

— Pode ir, tô bem — me encarou. 

— Eu te amo. 

Ela me encarou sorrindo e acenou. 

— Também te amo. 

Saí do quarto fechando a porta e desci as escadas correndo, peguei a chave da moto em cima do balcão e saí de casa fechando o portão da frente. 

Sorri e passei a mão na cabeça, montei minha moto colocando a chave na ignição e arrastei.

Estacionei na porta da boca e desci da moto tirando a chave, abri a porta e entrei. 

— Eaí — falei. 

— Qual foi viado, achei que tava balançando a cama.. — Lucca me encarou. 

Kleber e Ryan deram risada. 

— Vai se fuder rapaz — sentei. — Eaí Kleber, tudo tranquilo? — o encarei. 

— Tranquilidade, tudo certinho.. — falou enquanto contava umas notas de dinheiro. — Você cuidou muito bem! 

— Aprendi com o melhor! — abri os braços. 

Sentei ao lado de Kleber em frente ao computador para encarar as câmeras que instalamos, enquanto Lucca; Ryan e outros dois homens arrumavam as drogas. 

— Mas e essa rua aqui — Kleber apontou. — Tem entrada por trás — me encarou. 

— Ninguém sabe! — falei. — Esse aqui é da rua G, tem que fechar lá porque dá entrada para o morro pelos matos — apontei. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora