Guilherme Dash
Lohany se despediu de mim e saiu do hospital para ir buscar a galera.
Caminhei até o elevador e entrei no mesmo, apertei o botão do segundo andar e me encostei no espelho. Assim que a porta se abriu, caminhei até a lanchonete.
— Boa dia.. — a atendente falou.
Antes que eu pudesse responder, surge outra voz.
— Laura, deixa que eu atendo ele — Alice a encarou. — Bom dia Neto! — sorriu.
— Ah, bom dia! — falei. — Me vê um pedaço dessa torta aqui.. — apontei no vidro. — E um copo de coca-cola.
— Seu pedido é uma ordem.. — sorriu. — Só um minuto.
Sentei no banco de frente para o balcão e peguei o celular, tinha mensagens da Lohany perguntando se precisa trazer mais alguma coisa para os meninos.
Alice colocou meu pedido em cima do balcão.
Peguei o copo de coca-cola e dei um gole, logo em seguida parti um pedaço da torta com o garfo e levei a boca.
Alice apoiou os dois braços no balcão e ficou me encarando comer, o que me deixou bem irritado, odeio quando ficam me encarando.
— Que foi? — a encarei.
— Ah, nada — sorriu.
Terminei minha coca-cola e estava dando as últimas garfadas na torta quando uma sirene muito alta começou a tocar.
— Quer merda é isso? — perguntei.
— Não sei, nunca aconteceu antes — disse. — Mas aposto que é algo ruim.
Eu também aposto nisso.
Coloquei uma nota de 20 em cima do balcão e desci correndo pelas escadas, as pessoas estavam nervosas umas se batendo nas outras para descer a escadas. Eu estava a ponto de sair chutando geral.
Cheguei no último degrau e bati de frente com Ryan e Lucca.
— Que merda é isso? — Ryan perguntou.
— É o que eu quero saber.
Caminhei em direção ao quarto da Bianca e eles vieram atrás de mim, me bati com dr. Alan assim que entrei no corredor.
— Que merda é essa? — o encarei.
Ele ficou em silêncio, sem esboçar nenhuma reação.
— Tá ouvindo não tio? — Lucca tocou meu ombro.
— Levaram um dos seus filhos — disse.
Dei dois passos para trás e coloquei a mão no peito, suas palavras me acertaram em cheio, doeram mais que qualquer tiro que já tomei. E não foram poucos!
Senti uma fúria tomando conta de mim, peguei ele pelo jaleco e o encostei na parede. A maldita sirene ainda tocava, cada vez mais alto me deixando mais irritado.
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𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾
Teen Fiction+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...