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Capítulo trinta e um

Bianca Aguilar 

Descemos do táxi e o taxista desceu logo em seguida para tirar nossa mala do fundo, Neto pagou a corrida e segurou a mala.

Caminhamos de mãos dadas para o lado de dentro do aeroporto.

Neto entrelaçou nossos dedos e apertou minha mão com força me fazendo encara-ló.

— Tá nervoso? — perguntei. 

— Primeira vez que conheço um sogro — falou. 

Dei risada. 

Sentamos em um dos sofá's de espera, encostei a cabeça no peito do Neto e fiquei trocando mensagens com Débora e Lohany enquanto ele mexia em meus cabelos. 

— Já tô ficando com sono — bocejei.

— Eu devia tá surpreso? — perguntou. — Sua vida agora é ficar com sono. 

Passageiros do voo 074, compareçam a área de embarque e boa viagem - a voz eletrônica ecoou por todo aeroporto. 

— É o nosso — falou. 

Levantamos e caminhamos em direção a área de embarque, peguei nosso passaporte na minha bolsa e deixei em mãos. 

Depois de passar por toda burocracia chata da mala, entregamos nossos passaportes e passagem. 

[..]

Adentramos o avião e caminhamos a procura dos nossos lugares. 

— Aqui amor.. — sentou. 

— Troca comigo, por favor! — pedi. 

— Porque? — me encarou. 

— Quero ir na janela — falei. — Por favor amor. 

Guilherme levantou e me deixou sentar na janela, sentou ao meu lado e colocou minha bolsa em meu colo. 

— Para namorar comigo tem que entender que a janela e o canto da parede vai ser sempre meu — sorri. 

— Que besteira! — revirou os olhos. 

Depois de exatos 5 minutos o avião decolou passando por uma pequena turbulência para iniciar com chave de ouro. 

Guilherme Dash 

Abri os olhos assustado quando tocaram meu ombro.

— Desculpa senhor — a aeromoça falou. — Já chegamos!

— Quantas horas de viagem? — perguntei. 

— 19 horas e 26 minutos — falou. 

Encarei Bianca dormindo com a cabeça em meu peito e toquei seu braço. 

— Amor — murmurei. — Já chegamos! 

Babi abriu os olhos e se espreguiçou, me encarou sorrindo e me deu um selinho.