Capítulo oitenta e três

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Guilherme Dash

Descemos do jatinho e caminhamos pela área de desembarque. A viagem foi longa e cansativa, não tivemos paradas.

Caminhei até a cabine do Paulo na área de embarque. 

— Já voltaram? — sorriu. 

— Já sim! — falei. — Eaí irmão, ficou quanto mesmo? 

— Ficou nada, presente de casamento! — jogou a chave.

Agarrei a chave do carro e coloquei no bolso. 

— Valeu parceiro! — fiz toque. — Até a próxima. 

— Até a próxima — sorriu. 

— Tchau, obrigada! — Babi falou. 

— De nada, façam um bom caminho de volta — acenou. 

Caminhamos de mãos dadas pelo aeroporto e logo saímos, fui em direção ao estacionamento e destravei meu carro. 

Babi abriu a porta do carona e entrou batendo a mesma, coloquei a mala no fundo e entrei no carro logo em seguida, coloquei a chave na ignição e girei fazendo o motor roncar.  

Pisei no acelerador e peguei estrada. 

— De volta para casa.. — murmurei enquanto passava a marcha do carro. 

— De volta para casa.. — colocou a mão sobre a minha. 

A encarei rapidamente e sorri. 

A viagem de volta para casa foi demorada, quase 1 hora apenas no engarrafamento. Bianca dormia tranquilamente, o tempo estava quente mas o vento que entrava pelas janelas ajudavam a amenizar o calor. 

Depois de mais 40 minutos arrastei morro acima, Babi se mexeu no banco e me encarou. 

— Já? — murmurou sonolenta. 

— Já — confirmei. 

Estacionei na porta de casa e desci, Bianca desceu logo em seguida e correu para abrir o portão e sua maravilhosa porta de vidro. 

Me espreguicei e passei a mão nos cabelos, caminhei até o fundo do carro e abri o porta-malas para tirar nossas coisas. 

Entrei em casa fechando o portão e caminhei pelo hall em direção a sala, subi direto para o andar de cima e entrei no quarto, coloquei a mala em cima da cama e tirei a camisa. 

— Mano, já vai dar 15:40 — Babi murmurou enquanto abria a mala. 

— Tá com fome? — perguntei. 

— Óbvio! 

— Eu já sabia, só perguntei mesmo.. — falei. 

Ela rolou os olhos e começou a desarrumar a mala. Ajudei ela a tirar nossas roupas e coisas da mala, Babi ia me entregando e eu ia guardando nas gavetas.

— Vamos ver o que tem pra comer lá na Lohany?! — me encarou. 

— Vamos!

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora