Guilherme Dash
Descemos do jatinho e caminhamos pela área de desembarque. A viagem foi longa e cansativa, não tivemos paradas.
Caminhei até a cabine do Paulo na área de embarque.
— Já voltaram? — sorriu.
— Já sim! — falei. — Eaí irmão, ficou quanto mesmo?
— Ficou nada, presente de casamento! — jogou a chave.
Agarrei a chave do carro e coloquei no bolso.
— Valeu parceiro! — fiz toque. — Até a próxima.
— Até a próxima — sorriu.
— Tchau, obrigada! — Babi falou.
— De nada, façam um bom caminho de volta — acenou.
Caminhamos de mãos dadas pelo aeroporto e logo saímos, fui em direção ao estacionamento e destravei meu carro.
Babi abriu a porta do carona e entrou batendo a mesma, coloquei a mala no fundo e entrei no carro logo em seguida, coloquei a chave na ignição e girei fazendo o motor roncar.
Pisei no acelerador e peguei estrada.
— De volta para casa.. — murmurei enquanto passava a marcha do carro.
— De volta para casa.. — colocou a mão sobre a minha.
A encarei rapidamente e sorri.
A viagem de volta para casa foi demorada, quase 1 hora apenas no engarrafamento. Bianca dormia tranquilamente, o tempo estava quente mas o vento que entrava pelas janelas ajudavam a amenizar o calor.
Depois de mais 40 minutos arrastei morro acima, Babi se mexeu no banco e me encarou.
— Já? — murmurou sonolenta.
— Já — confirmei.
Estacionei na porta de casa e desci, Bianca desceu logo em seguida e correu para abrir o portão e sua maravilhosa porta de vidro.
Me espreguicei e passei a mão nos cabelos, caminhei até o fundo do carro e abri o porta-malas para tirar nossas coisas.
Entrei em casa fechando o portão e caminhei pelo hall em direção a sala, subi direto para o andar de cima e entrei no quarto, coloquei a mala em cima da cama e tirei a camisa.
— Mano, já vai dar 15:40 — Babi murmurou enquanto abria a mala.
— Tá com fome? — perguntei.
— Óbvio!
— Eu já sabia, só perguntei mesmo.. — falei.
Ela rolou os olhos e começou a desarrumar a mala. Ajudei ela a tirar nossas roupas e coisas da mala, Babi ia me entregando e eu ia guardando nas gavetas.
— Vamos ver o que tem pra comer lá na Lohany?! — me encarou.
— Vamos!
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Teen Fiction+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...