Capítulo setenta e sete

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Guilherme Dash

Terminei de vestir minha camisa e encarei Bianca dormindo pelo espelho, me aproximei da cama e balancei seu corpo devagar. 

— Amor?!

— Que é? — murmurou e virou para o lado aposto. 

— Cancún.. — sussurrei. 

Ela sentou na cama rapidamente me fazendo rir, Bianca passou a mão no rosto e sorriu. 

— Bom dia amor da minha vida — me abraçou. 

— Ótimo dia! 

Ela saltou da cama, agarrou a toalha em cima da cadeira e entrou no banheiro fechando a porta. 

Juro que nunca vi ela tão animada pela manhã. 

Terminei de arrumar algumas coisas, coloquei o carregador na mala e deixei a mesma próximo a porta. 

Sentei na cama e fiquei mexendo no celular, respondendo algumas mensagens do Lucca que estava indignado com a Mel, que segundo ele, não deixou ninguém dormir choramingando a madrugada toda. 

Depois de minutos Bianca saiu do banheiro com a toalha em volta do corpo, me encarou sorrindo e se secou. 

Desviei os olhos dela e me concentrei na tela do celular. 

— Tô pronta amor.. — falou. 

— Vamos — levantei. 

Desci as escadas com a mala e Bianca veio logo atrás falando alguma coisa sobre a viagem, abri a porta e arrastei a mala pelo hall, destranquei o portão e saí de casa. 

Destravei o carro e coloquei a mala no porta-malas. Entrei em casa fechando o portão da frente e caminhei pelo hall em direção a sala, adentrei a cozinha. 

Bianca estava concentrada no copo de suco, quase não respirava.

— Satisfeita? — perguntei. 

— Não, mas tudo bem, vou viajar para Cancún — sorriu.

Dei risada e neguei com a cabeça. 

Bianca saiu de casa na frente e entrou no carro fechando a porta, tranquei o portão da frente e caminhei até o carro, entrei e a encarei. 

— Partiu Cancún — jogou os braços para cima. — Meu Deus, não acredito! — esfregou as mãos no rosto. 

A encarei sorrindo e bati a porta, girei a chave na ignição e arrastei morro abaixo. 

Peguei estrada em questão de segundos e segui em direção ao aeroporto. 

— Amor, o passaporte — me encarou assustada. 

— Tá na mala — falei enquanto prestava atenção na estrada. 

— Certeza? — coçou a cabeça. 

— Certeza — a encarei. — Eu guardei amor, relaxa. 

— Ufa! — relaxou as costas no banco. — Você viu minha identidade? 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora