Bianca Aguilar
Abri os olhos devagar e virei na cama, passei a mão no rosto e bocejei.
— Acordei e não recomendo pessoas, é isso!
Peguei o celular em cima do criado mudo e desbloqueei a tela, abri as mensagens.
Assim que se arrumar passa aqui em casa, tô esperando você // Débora
Levantei e peguei a toalha jogada em cima da cadeira, caminhei até o banheiro e entrei fechando a porta.
Depois de todas as higienes matinais feitas, saí do banheiro com a toalha em volta do corpo e caminhei até o guarda-roupas, peguei minha bolsa jogada em cima das roupas do Neto e coloquei em cima da cama.
Sequei o corpo e vesti um biquíni, coloquei um short jeans lavagem clara e uma regata azul de pano fino. Penteei o cabelo em um rabo de cavalo alto e calcei minhas havaianas, passei perfume, peguei o celular e saí do quarto.
Desci as escadas saltitando e entrei na cozinha, as coisas do café estavam sobre a mesa. Comi três pães com queijo e presunto e bebi o resto do suco que estava na garrafa.
Saí de casa fechando o portão da frente e fui descendo o morro em direção a boca.
Eu sei que eu posso ligar para o Guilherme e avisar que vou na praia, mas idaí que eu quero ir lá nessa tal boca e ver o que acontece lá, eu hein!
Ao me aproximar pude ver dois homens armados sentados na calçada conversando, atravessei a rua e caminhei em direção a portinha velha de madeira.
— Some daqui patricinha — o moreno alto falou.
Patricinha seu furebis meu anjo!
— Quero falar com o Neto, sai da minha frente — coloquei a mão na cintura.
Eles se entreolharam e deram risada.
— Ele não tá recebendo visita — falou.
— Fala que é a Babi e ele vai começar a receber — o encarei.
— Já mandei você dá meia volta — tocou a arma na cintura.
Eu estava pronta e determinada a acerta-ló com meu mais novo golpe de karatê.
— Deixa ela.. — Ryan falou.
— Mas o Neto disse que não queria ninguém tendo acesso direto aqui — protestou.
— Eu mandei deixar ela passar.. — Ryan deu duas tapa na cabeça dele.
Não controlei o riso exagerado.
— Obrigada Ryan — sorri.
Abri a porta e entrei.
Tinha armas e drogas para todo lado, é capaz de tropeçar e explodir de tanta bala espalhada pela mesa e pelo chão. Caminhei com cuidado pela pequena sala e fui em direção ao corredor, caminhei e abri a única porta.
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𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾
Fiksi Remaja+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...