Capítulo dezenove

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Bianca Aguilar

Abri os olhos devagar e virei na cama, passei a mão no rosto e bocejei.

— Acordei e não recomendo pessoas, é isso! 

Peguei o celular em cima do criado mudo e desbloqueei a tela, abri as mensagens. 

Assim que se arrumar passa aqui em casa, tô esperando você // Débora

Levantei e peguei a toalha jogada em cima da cadeira, caminhei até o banheiro e entrei fechando a porta. 

Depois de todas as higienes matinais feitas, saí do banheiro com a toalha em volta do corpo e caminhei até o guarda-roupas, peguei minha bolsa jogada em cima das roupas do Neto e coloquei em cima da cama. 

Sequei o corpo e vesti um biquíni, coloquei um short jeans lavagem clara e uma regata azul de pano fino. Penteei o cabelo em um rabo de cavalo alto e calcei minhas havaianas, passei perfume, peguei o celular e saí do quarto.

Desci as escadas saltitando e entrei na cozinha, as coisas do café estavam sobre a mesa. Comi três pães com queijo e presunto e bebi o resto do suco que estava na garrafa.

Saí de casa fechando o portão da frente e fui descendo o morro em direção a boca.

Eu sei que eu posso ligar para o Guilherme e avisar que vou na praia, mas idaí que eu quero ir lá nessa tal boca e ver o que acontece lá, eu hein! 

Ao me aproximar pude ver dois homens armados sentados na calçada conversando, atravessei a rua e caminhei em direção a portinha velha de madeira. 

— Some daqui patricinha — o moreno alto falou. 

Patricinha seu furebis meu anjo!

— Quero falar com o Neto, sai da minha frente — coloquei a mão na cintura. 

Eles se entreolharam e deram risada. 

— Ele não tá recebendo visita — falou. 

— Fala que é a Babi e ele vai começar a receber — o encarei. 

— Já mandei você dá meia volta — tocou a arma na cintura. 

Eu estava pronta e determinada a acerta-ló com meu mais novo golpe de karatê. 

— Deixa ela.. — Ryan falou. 

— Mas o Neto disse que não queria ninguém tendo acesso direto aqui — protestou. 

— Eu mandei deixar ela passar.. — Ryan deu duas tapa na cabeça dele.

Não controlei o riso exagerado. 

— Obrigada Ryan — sorri. 

Abri a porta e entrei.

Tinha armas e drogas para todo lado, é capaz de tropeçar e explodir de tanta bala espalhada pela mesa e pelo chão. Caminhei com cuidado pela pequena sala e fui em direção ao corredor, caminhei e abri a única porta.

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora