Capítulo setenta e quatro

26.6K 1.5K 185
                                    

Bianca Aguilar 

Vesti um vestido amarelo de rendinha e calcei uma rasteirinha, penteei os cabelos e deixei solto sobre os ombros. 

Arrumei minha bolsa com coisas necessárias, dinheiro, meus documentos, biquíni e algumas coisas de higienes que uma grávida precisa. 

Fiz uma make tranquila e passei perfume. 

Saí do quarto com a bolsa no ombro e caminhei até a sala, destranquei a porta e abri a mesma. 

— Vem garota.. — chamei. 

Ela correu em minha direção, carreguei a mesma e tranquei a porta. Caminhei pelo corredor e apertei o botão do elevador. 

— A gente vai passear hoje — alisei sua cabeça.

Adentrei o elevador assim que as portas se abriram, apertei o botão do térreo. Caminhei pelo saguão do prédio e me direcionei a saída. 

— Boa tarde — o porteiro sorriu. 

— Boa tarde Dionísio.. — sorri. 

Saí do prédio e caminhei até meu carro, destravei o mesmo e abri a porta, coloquei a mel no banco de trás e entrei logo em seguida. Girei a chave na ignição e dei partida. 

Peguei estrada e segui caminho tranquilamente, sem música, apenas o barulho do vendo. O painel do carro começou a piscar avisando que estava ficando sem gasolina. 

Continue dirigindo com o carro na reserva até chegar no posto mais próximo. 

— Boa tarde! — o atendente sorriu. 

— Boa — sorri. — Enche o tanque por favor — pedi. 

— Pode deixar — pegou a chave do carro.

Peguei minha bolsa no banco do passageiro e tirei algumas notas de dentro. 

— Aqui está.. — entregou a chave. — Deu 180 reais! 

Entreguei os 200 reais a ele e deixei que ficasse com o troco, coloquei a chave na ignição e dei partida outra vez. 

Ao chegar próximo do local marcado avistei Débora, ela estava sentada em um banco de madeira enquanto mexia no celular, parecia impaciente.

Estacionei e buzinei, ela me encarou e sorriu. Levantou ajeitando o vestido verde e caminhou em minha direção. 

Débora abriu a porta e entregou. 

— Pensei que ia me dar um cano — me abraçou. 

Sorri no abraço e alisei suas costas. 

— Tive vontade — dei partida.

— Credo, piranha — sorriu.

— Esse negócio tá muito estranho — murmurei. 

— Não podemos sair como duas amigas? — perguntou. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora