Bianca Aguilar
Vesti um vestido amarelo de rendinha e calcei uma rasteirinha, penteei os cabelos e deixei solto sobre os ombros.
Arrumei minha bolsa com coisas necessárias, dinheiro, meus documentos, biquíni e algumas coisas de higienes que uma grávida precisa.
Fiz uma make tranquila e passei perfume.
Saí do quarto com a bolsa no ombro e caminhei até a sala, destranquei a porta e abri a mesma.
— Vem garota.. — chamei.
Ela correu em minha direção, carreguei a mesma e tranquei a porta. Caminhei pelo corredor e apertei o botão do elevador.
— A gente vai passear hoje — alisei sua cabeça.
Adentrei o elevador assim que as portas se abriram, apertei o botão do térreo. Caminhei pelo saguão do prédio e me direcionei a saída.
— Boa tarde — o porteiro sorriu.
— Boa tarde Dionísio.. — sorri.
Saí do prédio e caminhei até meu carro, destravei o mesmo e abri a porta, coloquei a mel no banco de trás e entrei logo em seguida. Girei a chave na ignição e dei partida.
Peguei estrada e segui caminho tranquilamente, sem música, apenas o barulho do vendo. O painel do carro começou a piscar avisando que estava ficando sem gasolina.
Continue dirigindo com o carro na reserva até chegar no posto mais próximo.
— Boa tarde! — o atendente sorriu.
— Boa — sorri. — Enche o tanque por favor — pedi.
— Pode deixar — pegou a chave do carro.
Peguei minha bolsa no banco do passageiro e tirei algumas notas de dentro.
— Aqui está.. — entregou a chave. — Deu 180 reais!
Entreguei os 200 reais a ele e deixei que ficasse com o troco, coloquei a chave na ignição e dei partida outra vez.
Ao chegar próximo do local marcado avistei Débora, ela estava sentada em um banco de madeira enquanto mexia no celular, parecia impaciente.
Estacionei e buzinei, ela me encarou e sorriu. Levantou ajeitando o vestido verde e caminhou em minha direção.
Débora abriu a porta e entregou.
— Pensei que ia me dar um cano — me abraçou.
Sorri no abraço e alisei suas costas.
— Tive vontade — dei partida.
— Credo, piranha — sorriu.
— Esse negócio tá muito estranho — murmurei.
— Não podemos sair como duas amigas? — perguntou.
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Teen Fiction+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...