Capítulo dezesseis

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Guilherme Dash 

Fiquei cheio de ódio ao ver o desgraçado do Miguel dando em cima da Bianca, o jeito que ele olhava para ela, parecia que estava caçando um pedaço de carne. 

Entrei no quarto e bati a porta, coloquei a pistola em cima da cômoda e joguei o celular em cima da cama. 

Tirei a camisa a colocando no cesto e peguei a toalha em cima da cadeira, caminhei até o banheiro e tirei o restante da roupa, abri o box e liguei o chuveiro.

Depois de todas as higienes feitas, saí do banheiro com a toalha em volta da cintura e peguei o celular que estava tocando em cima da cama. 

— Qual foi Kleber.. — atendi. 

— Tá tudo bem? — perguntou. — Vi seu carro passando a mil e quase levando o quebra-mola. 

— Tô suave — sentei na ponta da cama. 

— Tem certeza? — perguntou. 

— Fiquei tranquilo — desliguei. 

Levantei e caminhei até o guarda-roupas, vesti uma cueca boxe e uma calça de moletom cinza. Deitei na cama e peguei o celular desbloqueando a tela, mandei mensagem para Bianca. 

Me desculpa amor // Neto 

Em questão de segundos ela respondeu. 

Ok // Babi 

Vai ficar me tratando assim? // Neto

Já desculpei não foi?  // Babi 

Tá bom, quando você melhorar esse seu humor a gente conversa // Neto

Até nunca mais então.. // Babi 

Bati o celular com força na cama e passei as mãos no rosto.

— Que ódio.. — murmurei. 

Peguei o celular outra vez e mandei outra mensagem. 

Te amo! // Neto 

Levantei da cama e saí do quarto, desci as escadas correndo e entrei na cozinha. Abri os armários e encarei a situação precária e vergonhosa que estava, peguei dois pacotes de salgadinho que tinha e abri a geladeira. 

— Amo as opções da minha geladeira.. — murmurei. — Água, cachaça e coca-cola. 

Peguei o resto da coca-cola e saí da cozinha, sentei no sofá e peguei o controle da televisão ligando a mesma, mudei os canais e coloquei no futebol.

Abri o pacote de salgadinho e comi enquanto virava a garrafa na boca. 

— Passa a bola desgraça — gritei. — Tá vendo seu pai ai pra tá chutado? — soquei o salgadinho. — Que ódio. 

Deixei as coisas no sofá e subi as escadas saltando uns degraus, entrei no quarto e peguei o celular, desci as escadas outra vez e sentei no sofá. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora