Capítulo setenta e seis

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Guilherme Dash

Meus pais devem estar muito orgulhosos de mim, de largar a vida de 'uma por noite' e segurar a mão de uma mulher de verdade. 

A festa foi ótima, sobrou comida para dar e vender. Bianca mandou empacotar tudo e levar para casa. 

— Olha se não é o mais novo homem — Ryan falou. 

O encarei e dei risada. 

— Nem vem que eu te vi chorando — o empurrei de lado. 

— Ah cara, ninguém precisa saber — rolou os olhos. 

— O próximo sou eu — Lucca respirou fundo. 

— Fé! 

— E a lua de mel? — Ryan me encarou. — Mulher gosta dessas paradas. 

— Eu pensei em Paris ou algo do tipo, sair daqui definitivamente para curtir, mas duvido muito que ela vá querer ir — falei. — É capaz de querer ficar em casa comendo resto dos salgados da festa. 

— Verdade — Lucca concordou. 

— Papai, vem ver um caranguejo... — Sofie puxou o Lucca pela camisa. — Vem rápido! 

Ele a carregou e correu com a mesma nos braços. 

— Não vejo a hora de tá assim também.. — falei. 

— Você já é bobo com a Bianca, imagina com esse moleque ai — me encarou. 

— Nem me fale.. — sorri e coloquei as mãos no bolso. 

— Quem diria em irmão? — Ryan sorriu. — Você que pegava umas 10 no mesmo dia — me encarou. — Agora tá com uma só. 

— Nem me lembra disso — dei risada. — Pelo menos tô com a certa, é nó cego aqui, sabe? — o encarei. — Ninguém desata! 

— Assim que fala — sorriu. — Olha só a Débora.. — apontou. — Esse mulher me irrita de um jeito que você não tem noção, mas independente de tudo, não me imagino de forma alguma sem ela, sem os gritos, os ciumes, nossos filhos — falou. 

— Já pode casar também! — falei. 

— Quê? — me encarou. 

— Você ama ela, ela te ama.. — dei de ombros. — Tá esperando o que para fazer o pedido? 

Ele ficou um tempo em silêncio, parecia pensar bem no que eu tinha acabado de falar.

— Vou aqui.. — tocou meu ombro. — Tenho um pedido para fazer — sorriu. 

Ryan se distanciou de mim e caminhou até Débora que estava do outro lado da praia brincando com o Rodrigo. 

Bianca caminhou em minha direção. 

— Tô tão feliz — me deu um selinho. 

— Eu também, melhor dia da minha vida! — falei. 

— Uhum.. — encostou a cabeça em meu peito. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora