Capítulo trinta e cinco

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Bianca Aguilar 

Acordei ao sentir a ânsia de vômito subir a garganta, pulei da cama sentindo o meio entre as pernas arder e corri para o banheiro, levantei a tampa do vaso e me abaixei colocando toda pizza para fora. 

— Merda.. — murmurei. 

Abaixei a cabeça e voltei a vomitar na tentativa falha de não fazer uma presepada enquanto colocava os bofes para fora. 

Levantei limpando a boca e dei descarga, escovei os dentes e saí do banheiro puxando a porta. 

— Tá bem? — Neto perguntou. 

— Sim! — deitei na cama. — Só mais uma das várias vomitadas que eu vou dá até esse bebê nascer. 

— Vem, chega para cá — tocou o peito. 

Deitei a cabeça em seu peito e puxei o lençol para nos cobrir. 

— Alisa meu cabelo.. — coloquei sua mão em minha cabeça. 

— Eu já ia fazer isso — disse.

Sorri e fechei os olhos. 

[..]

Abri os olhos ao sentir a bexiga quase explodir, sentei na cama com cuidado para não acordar o Guilherme e passei as mãos no rosto. Calcei as havaianas e caminhei em direção ao banheiro. 

Abaixei o short do pijama e a calcinha, sentei no vaso e fechei os olhos. 

— Quanto xixi — murmurei. 

Levantei do vaso e tirei as roupas, abri o box e liguei o chuveiro. Deixei a água cair por minha cabeça enquanto pensava no que preparar para comer no café. 

Encarei minha barriga sem volume algum e dei risada, acho que tô perdendo o controle da minha vida. 

— Como eu vou te chamar em? — alisei a barriga. — Já que eu ainda não sei o sexo, será que você se incomodaria em ser chamado de ovo? — perguntei. — Também acho um apelido muito escroto — desliguei o chuveiro. — Vou te chamar de bebê, é mais moderno.

Sequei os pés no tapete e saí do banheiro, peguei a toalha em cima da cadeira e me sequei. 

Vesti uma calcinha boxe branca e um short jeans logo em seguida, peguei uma regata azul a vestindo e passei perfume. Penteei os cabelos em um rabo de cavalo e saí do quarto fechando a porta. 

Adentrei a cozinha e abri a geladeira, peguei ovos e bacon para fritar. Depois de preparar o café da manhã, sentei a mesa e me fartei de tudo um pouco. 

Coloquei nutella dentro do pão com queijo e mordi, levei a colher com ovo mexido e bacon a boca e mastiguei tudo junto. 

— Eca.. — fechei os olhos. — Um pouco de suco para descer! — levei o copo a boca. 

Depois de tomar meu maravilhoso café da manhã, limpei a boca no pano de prato e levantei colocando as coisas na pia. 

Liguei a torneira e lavei as poucas coisas que sujei. 

— Bianca o que você tá fazendo? — Neto perguntou. — O médico falou para você não se esforçar. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora