Capítulo quinze

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[Cindy Alves - 21 anos]

Bianca Aguilar 

Sentei na cadeira ao lado do Neto e deitei a cabeça em seu ombro, Lucca e Débora conversavam alto enquanto Lohany e Ryan discordavam de alguma coisa. 

— Eaí Neto — Biel falou. — Vocês querem alguma coisa? — perguntou. 

— Eu quero duas latinhas de vodca smirnoff — falei. 

Neto me encarou e negou com a cabeça. 

— Trás uma latinha de vodca smirnoff e uma fanta — corrigiu. 

Revirei os olhos e cruzei os braços na altura dos seios. 

— Você é chato — murmurei. 

— Você quase teve um coma alcoólico não tem nem uma semana — falou.

— A senhorita chega de beber.. — Ryan tomou a latinha da Débora. 

— Não amor.. — resmungou. 

— Sim senhora — levantou. — Vou ajudar o povo ali na churrasqueira, se comporta. 

Débora revirou os olhos e deitou a cabeça na mesa. 

Fiquei conversando com Lohany sobre a Sofie enquanto Neto e Lucca falavam do jogo de futebol e da aposta que perderam no bolão. 

— A ridícula chegou.. — Lô murmurou. 

Encarei a porta de entrada e no mesmo instante Cindy me encarou, ela jogou o cabelo para o lado e caminhou até uns conhecidos que estavam em uma mesa afastada. 

— Esse papel de jogar o cabelo é meu, quem ela acha que é? — murmurei. 

Lohany deu risada e levantou com Sofie nos braços. 

— Vou no banheiro, acho que alguém tá com um presentinho na fralda — falou. 

— Vou com você — Débora levantou. — Quero fazer xixi. 

— Vamos.. — Lohany pegou a bolsa da Sofie pendurada na cadeira. 

Ambas adentraram a casa.

— Mas repare só parceiro, aquele time tava todo na defensiva.. — bufou. — Foi uma desgraça aquilo rapaz! 

— Nem me lembre desse caralho! — Neto falou enquanto passava a mão em minha coxa. 

Coloquei minha mão por cima da sua e entrelacei nossos dedos. 

— Vocês podem mudar de assunto por favor?! — murmurei. 

— Olha só quem tá vindo.. — Lucca virou a latinha na boca. 

Levantei a cabeça e encarei Cindy, ela caminhava em nossa direção quase deslocando a cintura e cheia de auto confiança. 

Nada que uma voadora não resolva.

— Fica tranquila, deixa que eu falo — Neto apertou minha perna. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora