Capítulo onze

57.3K 3K 845
                                    

Bianca Aguilar 

Abri os olhos devagar e me espreguicei sem conseguir conter o riso. 

Passei a mão no rosto afastando os fios de cabelo e sentei na cama, fiz um coque alto e levantei com o lençol em volta do corpo. 

— Bom dia mundo lindo — sorri. 

Peguei a toalha do Neto jogada em cima da cadeira e enrolei em volta do corpo, entrei no banheiro e fechei a porta. Entrei no box e liguei o chuveiro deixando a água cair sobre minha cabeça, lavei os cabelos e fechei os olhos ao mesmo tempo que passava a mão pelo corpo.  

Depois de todas as higienes feitas, saí do banheiro com a toalha em volta do corpo e me sequei, vesti uma cueca boxe e meu short, peguei uma camisa do Neto e vesti. Caminhei até o espelho e desembaracei o cabelo, passei perfume e saí do quarto com meu celular na mão. 

Desci as escadas e caminhei em direção a cozinha, Neto estava em pé de frente para o fogão. 

— Bom dia.. — me encostei na porta. 

Ele me encarou sorrindo e desligou o fogo.

— Ótimo dia — caminhou em minha direção. — Tá bem?

— Tô muito bem — sorri. — O que temos para o café?

— Para o almoço — me corrigiu. 

— Dormi pra caralho — murmurei. 

— Mereceu — me deu um selinho. — Vem, vamos comer.. — segurou minha mão.

Sentei a mesa e peguei o prato, Neto colocou as coisas sobre a mesa e sentou ao meu lado. 

— Que merda é essa? — falei enquanto pegava o arroz. 

— O que vale é a intenção — deu risada. 

— Nesse caso aqui meu filho, nem a intenção tá valendo.. — falei.

Ele deu risada e levantou. 

— Tudo bem, vamos lá na Bete comer alguma coisa. 

— Podemos passar lá em casa antes? — perguntei. — Esse look não tá muito legal. 

— Tá ótima assim, não precisa ir trocar nada. 

— Tá bom então — levantei. 

Saímos da cozinha e caminhamos em direção a sala, abri a porta e saí em direção ao hall, Neto veio logo atrás fechando a porta e ajeitando a arma na cintura, revirei os olhos e abri o portão da frente saindo. 

Ele montou a moto e me ajudou a subir, colocou a chave na ignição e arrastou.

Depois de alguns minutos Neto estacionou a moto em frente a lanchonete/ mercearia onde comprei meu açaí. Desci da moto ajeitando o short e ele desceu logo em seguida colocando a chave da moto no bolso.

Adentramos o estabelecimento e a senhora veio ao nosso encontro. 

— Guilherme meu filho — o abraçou. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora