Capítulo vinte e cinco

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Guilherme Dash

A festa já estava a todo vapor, música tocando e as pessoas bastante animadas. 

— Eu quero ir no pula-pula — Babi falou. 

A encarei e semicerrei os olhos.

— Se aquieta, você não pode ir no pula-pula — falei.

— Quem disse?

— Você vai matar as crianças — a encarei. 

— Tá me chamando de gorda? — perguntou.

— Não amor, só tô dizendo que elas são pequenas e você... — murmurei. — Você é bem maior que elas, isso, bem maior que elas. 

— Acho bom — levantou. — Segura meu celular! 

Ela tirou o salto alto e caminhou na direção do pula-pula. 

— É sua namorada ou sua filha? — Ryan perguntou enquanto virava o copo na boca. 

— Sabe que eu não sei?! — dei risada. 

— Lá vem ela, tá retada — Débora murmurou. 

Babi sentou na cadeira e cruzou os braços de cara feia. 

— O que foi? — perguntei. 

— Aquele idiota.. — apontou. — Não me deixou entrar no pula-pula, você acredita? — me encarou. — Eu odeio ele! 

— O que ele falou? — Débora perguntou. 

— Só pode entrar crianças de até 5 anos de idade.. — imitou o homem enquanto balançava a cabeça. — Que escroto, ridículo. 

— Eu avis.. — ela me encarou. 

Levantei as mãos em forma de redenção e levei o copo a boca. 

— Vou no banheiro.. — Débora levantou. — Amiga, vem comigo? — perguntou. 

Babi calçou o salto e levantou, ambas deram as mãos e caminharam em direção ao banheiro. 

— Cara, fui no hospital hoje com a Débora e ouvi o coração do meu filho — sorriu. — Nem acredito que vou ser pai! 

— Parabéns de novo cara — bati em seu ombro. — Não vejo a minha hora! 

Continuamos conversando enquanto bebíamos nossa cerveja.

— Dindo? 

Virei e encarei uma baixinha muito linda de cabelos loiros. 

— Mas que menina linda — a carreguei. — Tá feliz com sua festa? — perguntei. 

Ela assentiu rapidamente com um sorriso no rosto. 

— Você quer um pirulito? — perguntou com dificuldade. 

— Eu quero — falei. 

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