Capítulo seis

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[Ryan Costa - 26 anos]

Bianca Aguilar 

Mudei de canal pela terceira vez e revirei os olhos. 

— Televisão idiota, não passa nada de bom — resmunguei. — Pelo amor de Deus, quem assiste isso?

A porta foi aberta e Lohany entrou. 

— Acabei de deixar a Sofie na casa da minha sogra — falou. — Não vai se arrumar não?

— Será que eu não posso ir assim? — sorri. 

— É óbvio que não Bianca — colocou a mão na cintura. — Ao menos lava esse rabo. 

— Tudo bem, primeiro as damas — apontei para escada. 

Ela revirou os olhos e subiu as escadas, desliguei a televisão e subi logo em seguida. 

Entrei no quarto fechando a porta e me joguei na cama, peguei o celular e tentei ligar para o pai, mas só caiu na caixa pra variar. Deixei o celular carregando e abri a mala. 

Separei algumas peças de roupa em cima da cama e levantei pegando a toalha, abri a porta do quarto e Lohany saiu do banheiro no mesmo instante. 

— Tô limpinha — sorriu. 

— Os cabelos de baixo são ruivos também? — perguntei. 

— Você é ridícula — deu risada. 

Mandei beijo e entrei no banheiro fechando a porta, pendurei a toalha e tirei a roupa. Abri o chuveiro e deixei a água cair por minha cabeça, passei o shampoo da Lô e terminei de fazer todas as minhas higienes. 

Me sequei e vesti uma calcinha de renda azul, peguei um short jeans curto preto e vesti uma blusa com decote v. Me encarei no espelho e penteei o cabelo, coloquei alguns acessórios e passei perfume. 

— Lohany? — chamei. 

Ela abriu a porta do quarto e entrou. 

— Quem morreu? — perguntou. 

— Tô linda ou maravilhosa? — dei uma volta. 

— Tá piranha! 

— Isso eu já sou meu anjo — peguei o rímel. — Quero aquela sua rasteirinha da melissa emprestada — falei. 

— Pega lá no quarto.. — murmurou enquanto mexia em minha maleta de maquiagem. — Acho que tá embaixo da cama.

Saí do quarto e caminhei até o quarto da Lohany, me abaixei e puxei as coisas que estavam embaixo da cama. 

— Você mesma linda.. — calcei. 

Me abaixei para empurrar tudo novamente e vi uma sapatilha muito familiar. 

— Ei, isso é meu — murmurei. 

Voltei para o quarto e sentei na cama, peguei meu creme de pele hidratante e passei nos braços. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora