Guilherme Dash
Abri os olhos assim que ouvi o celular vibrar em cima do criado mudo, sentei na cama e peguei o mesmo.
— Alô?! — atendi.
— Guilherme, bom dia! — falou. — É o Dr. Alan
— Oi — levantei rapidamente. — Aconteceu alguma coisa? — perguntei.
— Sim, coisa de Deus! — ouvi seu riso. — Até ontem a Bianca ainda não tinha reagido, mas hoje pela madrugada ela acordou — disse.
Levei a mão ao rosto e não consegui segurar o riso.
— Tô indo ai agora! — falei.
— No momento ela está dormindo — disse. — Ela acordou muito agitada, nervosa, tentou agredir uma enfermeira.
— Ela voltou mesmo — sorri. — Tô indo ai agora!
— Te aguardo — desligou.
Joguei o celular em cima da cama e peguei a toalha, caminhei até o banheiro e entrei no mesmo fechando a porta.
Saí com a toalha em volta da cintura depois de todas as higienes feitas e me sequei, vesti uma cueca boxe preta e uma calça jeans lavagem clara, junto uma camisa preta de marca. Sentei na ponta da cama e calcei meu sapatênis, passei perfume e ajeitei os cabelos.
Coloquei o celular no bolso e saí do quarto, caminhei pelo corredor e desci as escadas, peguei a chave do carro em cima do balcão e abri a porta deixando a mesma aberta, caminhei pelo hall e saí de casa trancando o portão.
Adentrei o carro e fechei a porta, coloquei a chave na ignição e arrastei morro abaixo.
Depois de 30 minutos mais ou menos de angustia, estacionei em frente ao hospital. Desci do carro travando o mesmo e caminhei rapidamente para o lado de dentro.
Caminhei pela recepção em direção ao corredor e abri a porta do quarto da Bianca, o Dr. Alan estava em pé próximo a cama verificando alguns aparelhos que ela tinha no braço.
— Oi — falei.
— Veio correndo? — deu risada.
— Muito.. — fechei a porta.
Me aproximei da cama e segurei a mão da Bianca, ela dormia tranquilamente e respirava sem ajuda dos aparelhos.
— Guilherme, eu vou em uma sala aqui do lado.. — apontou. — Daqui a pouco passo aqui de novo.
Balancei a cabeça positivamente.
Ele caminhou até a porta e saiu fechando a mesma.
— Eu sabia que você não ia me deixar assim — segurei sua mão. — Sabia que não abriria mão da nossa família! — sorri. — Eu vou tá aqui quando você acordar.
Sentei na poltrona do outro lado do quarto e a encarei.
Bianca Aguilar
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Teen Fiction+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...