Capítulo cinquenta e dois

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Guilherme Dash 

Abri os olhos assim que ouvi o celular vibrar em cima do criado mudo, sentei na cama e peguei o mesmo. 

— Alô?! — atendi. 

— Guilherme, bom dia! — falou. — É o Dr. Alan

— Oi — levantei rapidamente. — Aconteceu alguma coisa? — perguntei. 

— Sim, coisa de Deus! — ouvi seu riso. — Até ontem a Bianca ainda não tinha reagido, mas hoje pela madrugada ela acordou — disse. 

Levei a mão ao rosto e não consegui segurar o riso. 

— Tô indo ai agora! — falei. 

— No momento ela está dormindo — disse. — Ela acordou muito agitada, nervosa, tentou agredir uma enfermeira. 

— Ela voltou mesmo — sorri. — Tô indo ai agora! 

— Te aguardo — desligou. 

Joguei o celular em cima da cama e peguei a toalha, caminhei até o banheiro e entrei no mesmo fechando a porta. 

Saí com a toalha em volta da cintura depois de todas as higienes feitas e me sequei, vesti uma cueca boxe preta e uma calça jeans lavagem clara, junto uma camisa preta de marca. Sentei na ponta da cama e calcei meu sapatênis, passei perfume e ajeitei os cabelos. 

Coloquei o celular no bolso e saí do quarto, caminhei pelo corredor e desci as escadas, peguei a chave do carro em cima do balcão e abri a porta deixando a mesma aberta, caminhei pelo hall e saí de casa trancando o portão. 

Adentrei o carro e fechei a porta, coloquei a chave na ignição e arrastei morro abaixo. 

Depois de 30 minutos mais ou menos de angustia, estacionei em frente ao hospital. Desci do carro travando o mesmo e caminhei rapidamente para o lado de dentro. 

Caminhei pela recepção em direção ao corredor e abri a porta do quarto da Bianca, o Dr. Alan estava em pé próximo a cama verificando alguns aparelhos que ela tinha no braço. 

— Oi — falei. 

— Veio correndo? — deu risada. 

— Muito.. — fechei a porta. 

Me aproximei da cama e segurei a mão da Bianca, ela dormia tranquilamente e respirava sem ajuda dos aparelhos. 

— Guilherme, eu vou em uma sala aqui do lado.. — apontou. — Daqui a pouco passo aqui de novo. 

Balancei a cabeça positivamente. 

Ele caminhou até a porta e saiu fechando a mesma.

— Eu sabia que você não ia me deixar assim — segurei sua mão. — Sabia que não abriria mão da nossa família! — sorri. — Eu vou tá aqui quando você acordar. 

Sentei na poltrona do outro lado do quarto e a encarei. 




Bianca Aguilar 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora