Bianca Aguilar
Abri os olhos devagar ao sentir meu corpo chacoalhar.
— O que é? — murmurei sonolenta.
— Você precisa sair daqui — falou.
Abri os olhos assustada e sentei na cama rapidamente.
— O que tá acontecendo? — passei a mão no rosto.
— Olha, você precisa se arrumar rápido, arrumar uma bolsa com suas coisas — gesticulou com as mãos. — Vai ficar tudo bem! — beijou minha testa.
— Guilherme, me explica! — o encarei.
Ele saiu do quarto fechando a porta.
Levantei da cama rapidamente e peguei a toalha, caminhei em direção ao banheiro e me despi. Tomei um banho rápido, apenas uma ducha para tirar o suor da noite quente.
Saí do banheiro com a toalha em volta do corpo e me sequei, vesti uma lingerie amarela de renda e um short jeans lavagem clara desfiadinho, peguei uma regata vermelha e vesti logo em seguida, calcei minhas havaianas e peguei minha bolsa.
Joguei uma peça de roupa na bolsa, junto algumas coisas de higiene, coloquei meu carregador, dinheiro e documentos dentro.
Fiz um rabo de cavalo bagunçado e passei perfume, peguei meu celular e saí do quarto com a bolsa no ombro.
Desci as escadas devagar e encarei Guilherme, ele estava próximo a porta da sala, sua mão direita estava na cabeça, e a esquerda permanecia segurando o celular enquanto ele trocava palavras rápidas.
— Neto? — chamei.
Ele me encarou e desligou o celular, caminhou em minha direção e me abraçou apertado.
— Vai me contar o que está acontecendo? — perguntei.
— Estamos sendo atacados, você precisa ir para algum lugar seguro.. — disse. — Leva dinheiro! — enfiou a mão no bolso.
— Não quero seu dinheiro!
— Depois a gente discute isso.. — enfiou o dinheiro em minha bolsa.
— Vem comigo, vamos sair juntos daqui amor.. — o encarei.
— Tenho que ficar com o pessoal, ajudar eles! — disse. — Você sabe que eu não posso abandonar meu pessoal.
— Neto.. — murmurei chorosa.
— Vou ficar bem, a Débora tá no carro te esperando — alisou meu rosto. — Vocês tem que ficar seguras, assim eu vou ficar calmo e vou ficar bem!
— Neto... Vem! — segurei sua mão.
Ele segurou meu rosto e me beijou, passei uma das mãos em volta do seu pescoço e abri a boca, dando passagem a sua língua. Ele desceu a mão pela minha cintura e acariciou minha barriga.
— Eu te amo! — sussurrou. — Amo vocês na verdade!
— Amor.. — solucei.
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Teen Fiction+18| Ela se apaixonou pelo moleque da favela, ele fazia tudo errado mas amava ela. #3 em ficção adolescente. [23.02.2019] #10 em ficção adolescente. [31.01.2019] #1 em ficção adolescente. [17.05.2018] ©2016 por Vitória Almeida. Todos os direitos res...