Capítulo sessenta e cinco

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Bianca Aguilar 

Abri os olhos devagar ao sentir meu corpo chacoalhar.

— O que é? — murmurei sonolenta. 

— Você precisa sair daqui — falou. 

Abri os olhos assustada e sentei na cama rapidamente. 

— O que tá acontecendo? — passei a mão no rosto. 

— Olha, você precisa se arrumar rápido, arrumar uma bolsa com suas coisas — gesticulou com as mãos. — Vai ficar tudo bem! — beijou minha testa. 

— Guilherme, me explica! — o encarei. 

Ele saiu do quarto fechando a porta. 

Levantei da cama rapidamente e peguei a toalha, caminhei em direção ao banheiro e me despi. Tomei um banho rápido, apenas uma ducha para tirar o suor da noite quente. 

Saí do banheiro com a toalha em volta do corpo e me sequei, vesti uma lingerie amarela de renda e um short jeans lavagem clara desfiadinho, peguei uma regata vermelha e vesti logo em seguida, calcei minhas havaianas e peguei minha bolsa. 

Joguei uma peça de roupa na bolsa, junto algumas coisas de higiene, coloquei meu carregador, dinheiro e documentos dentro. 

Fiz um rabo de cavalo bagunçado e passei perfume, peguei meu celular e saí do quarto com a bolsa no ombro. 

Desci as escadas devagar e encarei Guilherme, ele estava próximo a porta da sala, sua mão direita estava na cabeça, e a esquerda permanecia segurando o celular enquanto ele trocava palavras rápidas. 

— Neto? — chamei. 

Ele me encarou e desligou o celular, caminhou em minha direção e me abraçou apertado.

— Vai me contar o que está acontecendo? — perguntei. 

— Estamos sendo atacados, você precisa ir para algum lugar seguro.. — disse. — Leva dinheiro! — enfiou a mão no bolso. 

— Não quero seu dinheiro! 

— Depois a gente discute isso.. — enfiou o dinheiro em minha bolsa. 

— Vem comigo, vamos sair juntos daqui amor.. — o encarei. 

— Tenho que ficar com o pessoal, ajudar eles! — disse. — Você sabe que eu não posso abandonar meu pessoal.

— Neto.. — murmurei chorosa. 

— Vou ficar bem, a Débora tá no carro te esperando — alisou meu rosto. — Vocês tem que ficar seguras, assim eu vou ficar calmo e vou ficar bem! 

— Neto... Vem! — segurei sua mão. 

Ele segurou meu rosto e me beijou, passei uma das mãos em volta do seu pescoço e abri a boca, dando passagem a sua língua. Ele desceu a mão pela minha cintura e acariciou minha barriga. 

— Eu te amo! — sussurrou. — Amo vocês na verdade! 

— Amor.. — solucei. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora