Capítulo 72

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Estar tremendo feito uma adolescente no auge dos meus vinte e oito anos não era algo que eu estava esperando para aquele dia. Meu coração batia a mil por hora e juro que minhas pernas falharam por alguns segundos.

Me levantei meio cegada pela emoção e me dirigi até meu quarto. Não conseguia acreditar em tudo que Alek havia preparado para mim. Eu não tinha mais dúvidas de que ele era a pessoa certa para minha vida; havia provado isso de tantas formas que era difícil medir em palavras a intensidade das minhas emoções.

Coloquei a mão no trinco respirando fundo enquanto notava que as flores com o cartão ainda estavam em meus braços. Abri a porta e ele se virou para mim no mesmo instante. Encará-lo depois da surpresa foi como levar um tapa na cara. Foi como uma sacudida me tirando de um transe onde estávamos brigados por puro medo de dar o braço a torcer.

Alek piscou algumas vezes esperando minha resposta. Sorri com a mesma velocidade em que o alcançava em um abraço esmagador, colando nossos corpos com a saudade. Ele tomou o buquê das minhas mãos, depositando na cama e me apertou no mais puro gesto de alívio.

Comecei a chorar de felicidade, beijando todo seu rosto com fervor. Rimos feito dois bobos alegres até que enchi os pulmões e soltei de uma vez só:

— Eu te amo – Falei com os olhos umedecidos — Eu te amo Alek! – Disse em alto e bom som, aliviando todas as minhas angústias. Pronunciar finalmente que o amava foi como ir ao céu e voltar.

— Eu te amo tanto – Ele respondeu enfiando as mãos no meu cabelo e me beijando deliciosamente. Nossas bocas se perderam em urgência e paz. Seus lábios suaves me levavam à perdição, causando arrepios até a alma.

Alek me tirou do chão em um rodopio. Engatei minhas duas pernas ao redor do seu quadril e ele foi comigo até a parede. Puxei-o para mais perto sentindo-o por completo e passeando com as mãos por dentro da sua blusa. Ofegante, ele parou o beijo por alguns segundos e me encarou com os olhos enevoados:

— Tem certeza, Flora? Não quer colocar as coisas em ordem antes de fazermos isso? – Falou e eu quase ri com sua expressão suplicante.

— Eu estou cansada de conversar – Respondi colando minha boca em seu pescoço. Tasquei beijos ardentes na curva do seu ombro até a orelha, enquanto me satisfazia com sua respiração pesada em meus ouvidos.

— Eu também – Alek respondeu depois de um longo tempo e eu sequer respondi. Continuei a afundar meus dedos em suas costas e a arrepiá-lo com lambidas e mordidas. Alê me segurava firme, gemendo em certas carícias e se esfregando em mim.

— Eu estava com tanta saudade... – Falei dando um selinho em sua boca e puxando seu lábio — Você me surpreendeu dessa vez – Disse e fitei seu rosto com a respiração pesada. Alek olhou por um instante para baixo e eu retirei minha blusa rapidamente.

Não demorou até que ele tirasse meu sutiã e deixasse sua boca me arrepiar fazendo um bom serviço. Eu sorria e mordia os lábios com a sensação, aproximando-o mais do que o possível. De vez em quando soltava algumas afirmações dizendo que eu estava gostando, e ele melhorava ainda mais. Então o safado gostava de me ouvir falar...

— Alek, me leva pra cama – Falei não aguentando mais. Durou segundos até que estivéssemos juntos no colchão macio com seu peso em cima de mim.

Respiramos ofegantes e suspirei ainda mais alto ao vê-lo tirar a camiseta. Como havia sentido falta daquela visão! Estremeci aguardando o momento em que estaríamos colados por completo. Alek se abaixou me encarando com seus lábios avermelhados e puxou minhas duas mãos para cima da minha cabeça, enquanto mantinha-as lá com apenas uma mão sua.

Arfei com o gesto e ele se abaixou esfregando a barba no meu pescoço. Eu estava a ponto de delirar e ainda estávamos de roupa! Acho que a intensidade e o peso do momento se agravava pelas palavras ditas. Quer dizer, eu o amava. Amava tanto que mal podia suportar, e me surpreendi com a facilidade que as palavras saíram da minha boca. Talvez elas estivessem ansiosas durante todo esse tempo para sair.

E eu me sentia tão aliviada! Sabia que as coisas entre nós seriam ainda mais mágicas deste momento em diante, e não me importava nem um pouco. Estava cansada de conversar, afinal. Nenhuma palavra ou briga se compararia ao que Alek causava em meu sistema nervoso.

Ele fazia eu me sentir dopada, tomada por um amor só nosso. Éramos tão diferentes, mas havíamos nos tornado um só em tão pouco tempo que eu não enxergava mais dias ou acontecimentos. Agora, com Alek, eu só media meu coração e o ritmo que ele batia quando aquele homem estava por perto.

Alê me provocou mais um arrepio intenso ao lamber minha orelha e mordiscar minha pele no pescoço. Enquanto ele se remexia me causando as mais variadas sensações em meu ventre, eu tentava nos aproximar ou me soltar para tocá-lo. No entanto, era ainda mais presa por ele.

Seus beijos desciam por todo meu colo com Alek agora curvado em cima de mim. Ele apertava, lambia e mordia, enquanto eu gemia e delirava com as ondas de sensações que quebravam em meu corpo.

Sedento, ele tirou sua roupa e depois a minha lentamente, me mantenho calada e na mesma posição só com o olhar. Depois, voltou a me prender com sua mão e me tomar com sua boca.

— Alek, – Supliquei quase rouca. Eu precisava que ele adiantasse aquilo. Estava à beira da mais forte sensação, enquanto ele parecia o mais paciente possível. — Alek... – Chamei-o novamente, interrompendo a frase quando ele abriu minhas pernas e olhou para mim como se eu fosse a perfeição.

— Eu quero que chame meu nome de novo, Flora – Ele disse com a voz carregada – Mas de forma bem lenta, com muita calma, porque hoje a única coisa que nós faremos será amor... – Falou ao mesmo tempo em que me possuía com sua mão livre, me fazendo chamar seu nome mais uma vez.

 – Falou ao mesmo tempo em que me possuía com sua mão livre, me fazendo chamar seu nome mais uma vez

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Na Sua Onda [COMPLETO] (Irmãos Soaint 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora