CAPÍTULO 118

513 27 4
                                        

Capítulo 118

|Vitória narrando|

Um ano depois...
Minha vida de casada ao lado de Luan era maravilhosa. Sempre caminhando de mãos dadas, visando nosso futuro e unidos pelo nosso amor e por nossa Madalena que já deu seus primeiros passos, passos que arrancaram lágrimas de emoção do papai babão. Eu e Luan nos mudamos para uma casa bem maior, ficava em um ótimo condomínio, era espaçosa e seria o lugar perfeito para o crescimento de Madalena. Mas hoje eu tenho mais uma surpresa para Luan e farei ela de uma maneira fofinha.
— Olha só quem veio me ver! — Luan saiu de trás da sua escrivaninha e se abaixou para receber Madalena que dava passassinhos apressados em sua direção.
— Papai! — O abraçou e ele encheu seu rostinho de beijos.
— Vim trazer algumas pastas pra você, amor! — Caminhei em sua direção e ele me deu um selinho antes de pegar as pastas.
— Depois eu leio, agora vou dar atenção as mulheres da minha vida! — Pegou Madalena nos braços.
— Não, amor, vê logo o que tem lá vai, por favor! — Juntei as mãos.
— Ai ai ai, dona Vitória! — Luan me entregou Madalena e pegou as pastas.
Ele abriu as mesmas e olhava confuso para os papéis, mas logo um sorriso enorme foi aparecendo em seus lábios e ele tinha os olhos rasos d'água.
— Vamos ser papais de novo, amor?? — Disse e eu assenti sorridente. — Vou ser papai, meu Deus! — Começou a chorar e Madalena deu uma risadinha.
— Vai ganhar um irmãozinho, filha! — A olhei e ela sorriu largo e apontou para o Luan.
— Eu amo tanto vocês, meu Deus! — Fungou e nos abraçou devagar. — Obrigada por tudo, meu amor, muito obrigada!
— Eu que agradeço por você ser o meu marido e pai dos meus filhos! — Sussurrei e ele selou nossos lábios.
— Te amo... pra sempre!
— Também te amo pra sempre! — Falei e ele voltou a me abraçar.
— Papai, mamãe. — Madalena segurou meu queixo.
— E nós amamos você e seu irmãozinho ou irmãzinha que vai chegando! — Luan disse e eu assenti rindo.
Essa é a minha família, esse é meu porto seguro, essa é a minha base, meu tudo, minha vida inteira.

(...)

— Podemos comemorar mais tarde! — Luan disse colocando Madalena na cadeirinha e fechando a porta do carro.
— Como quiser! — Ajeitei seu terno e ele me deu um selinho.
— Vitória?? — Escutei uma mulher me chamando e me virei de imediato.
— O que faz aqui??? — Luan disse ríspido e a senhora de cabelos grisalhos o encarou.
— Quem é ela? — Voltei minha atenção para Luan.
— Elza Santana, mãe... mãe do Edgar! — Disse e eu voltei a olhar pra ela.
— Você se vingou do meu filho e agora eu vou vingar a morte dele, me aguarde Vitória! — Tirou seu óculos escuro e eu arqueei as sobrancelhas.
— Sou formada na faculdade da vingança e pra tentar chegar no meu nível, a senhora vai precisar sapatear muito! — Me aproximei e a encarei cara a cara. — Não sou qualquer mulher pra você bater de frente, sou Vitória... Vitória Hunter!

...

Fim! 🖤

VITÓRIAOnde histórias criam vida. Descubra agora