Capitulo 50

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Capitulo 50





HELENA: Não tinha dado conta que as horas  passaram voando, e nada dele acordar.
Volto a minha atenção ao th que está na cadeira mexendo no celular sem parar, eu tentava processar as palavras que o Dr Gustavo havia falado suas palavras.... fizeram que meu mundo parasse. Após intensa espera eu consigo cochilar!
 Acordei no meio da madrugada com uma vontade enorme de ir no banheiro esse era um dos pontos ruins da gravidez , voltei para o quarto e me aproximei e olhei para ele, meu corpo estava querendo tremer , eu preciso ser forte beijei a sua boca e sussurrei contra os seus lábios eu te amo.
Acorde por favor, não me deixe,  eu e a nossa filha precisamos muito de você. Não faz isso comigo, meu rosto estava úmido de lágrimas que caia sem parar. Estou perdida nas profundezas do meu medo a minha cabeça doía, limpo o nariz com as costas da mão e fungo como uma criança. Nesse momento a enfermeira entra na sala , e ela fala que o Dr Gustavo mandou trocar o soro ele passou mais analgésico e anti-inflamatório.
ENFERMEIRA: Você  precisa ir para casa descansar, ficar dormindo nessa poltrona é muito desconfortável para você, principalmente com essa barrigão, não é bom no seu estado.
HELENA: Eu quero ficar aqui com ele!
ENFERMEIRA: Então vou mandar providenciar uma cama para você.
HELENA: Obrigada! Não demorou muito a cama foi improvisada.
ENFERMEIRA: Descansar um pouco,  são duas da manhã ,qualquer coisa que você precisar é só chamar.
HELENA: Fiquei sozinha com ele no quarto, eu fechava os olhos novamente na esperança dele acordar tudo estava silencioso só escutava o barulho do aparelho .
A medida que eu chegava perto do rei podia ver o estrago que fizeram com ele!
 Me aproximei um pouco mais do seu rosto, o cheiro do perfume amadeirado dele estava lá ainda,  passei os meus lábios levemente nos dele. 
Peguei sua mão e coloquei na minha barriga A Luna começou a mexer... e eu disse estamos esperando por você.
REI: Abrir os olhos e vi que estava no quarto de um hospital ! Uma dor incômoda lateja na lateral do meu corpo, não é nada demais só que incomoda.
Logo vi ela na minha frente parecendo um anjo, porra isso foi incrível,a minha garganta seca arde, apenas falei me beija.
Ela me deu um beijo, e mordida de leve no lábio inferior o meu pau deu sinal de vida.
Ela me pergunta com uma voz suave.
HELENA: Você está bem? Pergunto preocupada, você levou um tiro.
 Achei que fosse perder você! Sinceramente não vejo a minha vida sem você, eu te amo.
REI: Sim meu amor, estou bem! Eu também te amo.
Há quanto tempo estou aquim?
HELENA: Desde ontem ! Vou chama o medico.
REI: Não eu estou bem!
HELENA: Nada disso, vou chama eu já volto.
REI:Logo o medico e a enfermeira entram , ocupando todo espaço a minha volta,mediram minha pressão e me examinaram e tiraram todo o aparelho em minha volta.
A Helena sorrir, mais vejo tristeza em seus olho!
O medico feze um resumo de tudo que aconteceu desde do momento que entrei no postinho do morro, porra eu não quero ouvir nada, só quero fica só com a minha mulher.
Quando penso em dispensar o médico e a enfermeira, entra o Th com a doida da mulher dele ,Vinny , Mt e a minha tia que não parava de chorar.
DONA CLAUDIA: Inspiro fundo, tentando me acalmar! Sufoco um  soluço fecho os olhos fazendo uma prece, agradecendo a Deus pelo livramento que ele deu ao rei, um soluço involuntário escapa da minha garganta eu levo a mão à boca.
Me aproximo dele e beijo com força  as suas bochechas.
Eu te amo meu filho! Pensei que fosse te perder meu querido.
REI: Eles conversam com médico que repete que minha recuperação foi excelente se tudo corresse bem eu estaria nos próximos 3 dias de alta, ou cansaço veio quando pensei que teria um tempo a sós com minha mulher, adormeci.
Meu sono foi permeado por sonhos turbulentos e a lembrança da invasão, acordei assistir durante horas a Helena dormir na cama ao lado, minha mulher está bastante abatida .
Vejo o dia amanhecer e logo uma enfermeira traz o café , a Helena levanta dizendo que precisa ir ao banheiro.
HELENA: Bom dia meu amor ! Dormiu bem ? Eu te amo, e ele abriu os olhos me encarando seus olhos verdes escuro não me dava mais medo.
REI: Eu te amo vida, desde do primeiro momento que te vi era o nosso momento só meu e dela.
HELENA: Fiquei olhando seu rosto por por mais alguns minutos decorando cada traço do seu rosto.
Fiquei conversando com  ele sobre o que havia acontecido, sobre o medo que eu tive dele morrer e o medo da nossa filha nascer sem conhece-lo.
Desabafei tantas coisas... que estava presa dentro do meu peito, beijei com um beijo demorado. Aproveitei  que  MT tinha chegado e fui na lanchonete fazer um lanche, quando voltei o MT já tinha ido embora .
Como sempre o rei me dava ordens , bufei raiva.
REI: Você tem que ir para casa descansar, esse sofá é muito desconfortável.
HELENA: Se você não parar agora de falar asneiras, eu juro que vou puxar o seu nariz.
Ele deu um sorriso perfeito, meu Deus como esse homem é lindo!
Estou falando sério, vou cumprir o que eu falei.
REI: Não precisa ficar nervosinha! Você fica muito linda brava!
HELENA: Ele está me provocando, como pode.
REI: Amor você tem que ir para casa descansar, e não tocamos mais nesse assunto.
HELENA: Você vai ser sempre mandão?
REI: Tem certas coisas que a gente não muda!
HELENA: Revirei olhos pra ele, ele me olhou e me puxou para um beijo intenso , fui para casa e a Camila e Vinny  fizeram que eu ficasse em repouso, manhã inteira , mas eu não conseguia ficar muito tempo na cama  parada , me fazia pensar nele como ele havia mudado se tornando outro homem carinhoso e gentil..

O passado ficou para trás, quero pensar só no presente e o futuro a Deus pertence.
Terminei o meu lanche e voltei para o hospital o Th estava cuidando de tudo na boca,  junto com MT.
REI: Agilizei tudo por telefone, deixei tudo nos conformes... aquele fim de tarde parecia que não passava nunca , é péssimo ficar deitado numa cama de hospital sem nada para fazer.
Já recebi as visitas de quase todos os meus aliados e vapores e nada desse tempo passar mais rápido, a lentidão estava me irritando.
Minha tia entrou no quarto e ficamos conversando horas.
DONA CLAUDIA: Não adianta ficar nervoso meu filho , pode ficar tranquilo porque você só vai sair dessa cama daqui dois dias e você precisa tomar os remédios direitinho.
REI: Não quero porra nenhuma de remédio! A enfermeira sai impaciente, eu queria mesmo era ir pra casa e ficar com minha mulher.
Senhor dai-me somente a paciência, porque se eu levantar dessa cama eu mato um.
HELENA: Boa tarde, aconteceu alguma coisa?
DONA CLAUDIA: Boa tarde Helena!  O rei não quer tomar os remédios está parecendo menino birrento, como você chegou, eu vou pra casa mais tarde eu volto.
Beijo meus amores... Helena dá um jeitinho para esse menino tomar os remédios direito.
HELENA: Amor eu vou chamar enfermeira você vai tomar os remédios... dei um beijo nele e fui atrás da enfermeira. Finalmente ele tomou os remédios sem reclamar, coitada da enfermeira me agradeceu, o rei é muito teimoso e chato.
REI: Resmungo enquanto a enfermeira sai, não vejo a hora de ir pra casa , ainda bem que minha mulher está aqui, estou com muito tesão, puxei ela e dei varios beijos quentes, isso me enlouqueceu, ela deitou do meu lado,  a vontade que eu tinha era de transar com ela ali ,mais isso era inconsequente.
HELENA: As horas foram passando e em algum momento eu fechei os olhos e adormeci, acordei assustada com rei puto ao meu lado.
XXXX: Senhor ela não pode ficar deitada na cama!
HELENA: Sinceramente fiquei com dó do rapaz, o coitado só faltou chorar, como rei é grosso.
Desculpa! Me levantei sem dar tempo do rei ficar questionando.
REI: Se liga porra! Eu vou atrás de você caralho.
HELENA: Soltei um riso para quebrar o clima pesado, ele está só brincando!Pode ir agora, qualquer coisa eu te chamo.
Amor porque você tratou ele mal ,ele só está fazendo o trabalho dele.
REI: Essa porra fica enchendo o saco!  Não morri porque você, estava deitada  do meu lado,  é essa porra veio infernizar .
HELENA: Aqui tem regras temos que obedecer.
Com dois dias ele recebeu alta , dei  graças a Deus,  o rei estava ficando insuportável, brigava com todo mundo... menos comigo.
As coitada das enfermeiras antes de dar o medicamento para ele , me pedia para mim conversar com ele primeiro, porque os gritos do rei no celular dando ordem aos vapores realmente dava medo .
Eu tentava aliviar a barra dizendo que ele não quis dizer que ia matar, era apenas uma expressão de colocar as coisas em ordem... mas acho que elas não acreditavam.

O Dono Do Morro #ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora