Gatinhas e gatinhos,
Ufaa.. em fim consegui postar.. estou tentando desde ontem, mas o wattpad não deixava..
O importante é que está aii.. e como eu prometi.. o dobro do tamanho que normalmente é postado..
Espero que gostem.. Beijokas e Boa Leitura!!
Ela se ajeita em meu colo, ficando de frente pra mim e colocando suas pernas nas laterais do meu corpo, ela olha em meus olhos, mas baixa seu olhar e volta brincar com os botões de minha camisa.
* Quando cheguei aqui, eu não tinha ninguém. Meus planos antes de todo aquele pesadelo era eu e a Jô alugar um apartamento aqui e trabalhar no São Thomas, já que nossas vagas já estavam praticamente certas, nós trabalharíamos juntas, moraríamos juntas.
Agora ela olha em meus olhos.
* Carlos, eu sempre fui uma menina tímida, a Jô era a minha única amiga, mas aí tudo aquilo aconteceu. Os pais da Jô se mudaram com ela pouco tempo depois. Eles não me deixaram sequer falar com ela, nem por telefone Carlos. Disseram que a culpa por ela ter levado um tiro era minha e que eu não chegaria mais perto dela. Poxa eu não queria me fazer de vítima, mas levar a culpa eu não acho justo.
Ela fala com os olhos cheios de lágrimas não derramadas, levo minhas mãos ao seu rosto e o acaricio.
# Mas você foi a vítima meu amor. Você e a sua amiga foram. A mãe dela não devia ter feito isso com você, principalmente naquele momento, você não merecia.
* Eu sei, foi o que todos me disseram. Mas ela achava que eu de alguma forma tinha culpa pelo o que aconteceu. Que eu dei alguma brecha pra ele fazer o que fez.
# Essa mulher é louca.
* Pois é. Eu que já era tímida e não tinha muitos amigos, depois que a Jô foi embora eu me fechei mais ainda. O único com quem eu conversava era o professor Torres. Eu não queria ficar perto de nenhum dos alunos, odiava quando eles ficavam cochichando e me olhando com pena.
* Quando finalmente eu me formei tive que convencer meus pais novamente em me mudar, pois eu já não iria morar com a Jô e sim sozinha, depois de muito custo eu convenci os dois. Eles ainda tinham medo que o Gabriel pudesse aparecer, então combinaram de sempre que pudessem viriam me ver.
* Meus três primeiros meses de aluguel já estavam pagos, meus pais ajudaram a escolher e pagar o apartamento, eles queriam um prédio com pelo menos um pouco de segurança.
Ela sorria quando falava dos pais. Uma pessoa que já passou por tanta coisa não merecia perder os pais tão cedo. Queria tanto tê-los conhecido. Isso me lembra que eu tenho que conversar com meus pais sobre isso, eles precisam saber que estamos juntos. Eles a conheceram como noiva do Ricardo, não sei como vai ser a reação deles, nem a dela ao se encontrarem. Mas nisso eu penso depois.
* O meu primeiro dia no Hospital foi uma loucura, eu estava tão nervosa que derrubei uns instrumentos que a enfermeira chefe tinha mandado levar a emergência, a rabugenta brigou comigo e o Rick interferiu em minha defesa, foi assim que nos conhecemos.
Três anos atrás..
* Desculpe, eu estou nervosa é o meu primeiro dia. Não vai acontecer outra vez.
‘ Não vai mesmo. Não tenho tempo a perder com uma atrapalhada que não consegue carregar a droga de uma bandeja.’
Eu não sabia onde enfiar a cara, levar uma bronca assim na frente de vários enfermeiros,e o pior é que ela não parava de falar, parecia que estava descarregando toda a raiva do mundo em cima de mim, acho que já estava a ponto de chorar. Foi quando ouvi sua voz pela primeira vez.
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Doutor do Coração
RomanceCarlos é diretor do Hospital São Thomas e apaixonado pela enfermeira Julia. Mas tem um problema. . ela é noiva do Dr. Ricardo. . seu melhor amigo.. ele perde todas as esperanças quando eles marcam a data do casamento então decide ceder às investida...