hey, hey, hey sexy
And her and he are love.
And I have never felt the difference.
Halsey & Alanis Morissete - Alanis' Interlude
Parecia ser um sonho.
Sim, um sonho, porque era impossível ser real.
Uma semana desde o que ocorrera no bosque se passou e durante essa semana, Michael e Luke estavam nas nuvens um com o outro. A primeira ação que faziam ao se encontrarem sozinhos era dar um beijo longo e apaixonado, parando até um dos dois perdesse o fôlego. Quando não estavam se beijando, eles se tocavam, fazendo carinho um no outro, principalmente Michael no loiro, que adorava passar a mão no rosto dele, e Luke respondia ao afago fechando os olhos e se inclinando em direção à mão de Clifford. Não conseguiam manter as mãos longe um do outro.
E por não conseguir, isso refletia um pouco quando eles estavam em público também. Quando estavam sozinhos, era fácil já que podiam se beijar e acariciar a vontade, entretanto, quando estavam com outras pessoas ou fora de casa, óbvio que eles não faziam tais ações, exceto que, às vezes, era inevitável. Diversos momentos no decorrer da semana, enquanto estavam em público, Michael sentiu Luke acariciar sua mão ou fazer um afago discreto e vice-versa, assim como trocaram vários sorrisos e olhares afetuosos, que, para qualquer outro de fora, era normal pela amizade de ambos, mas que, entre os dois, eles sabiam bem o que estavam transmitindo.
E, talvez, ninguém estranhou porque eles já se olhavam assim antes do ocorrido no bosque e só entenderam agora.
Tudo que estava acontecendo Michael poderia jurar que era, na verdade, um sonho. E que acordaria, do nada, no dia anterior ao baile, onde Luke ainda estava com Katlynn e Clifford só era um bobo apaixonado que, para ele, não era correspondido. Mas, felizmente, não era um sonho e Michael só sabia disso por causa da dor que ele sentiu.
Quando o moreno caiu enquanto beijava Luke no bosque, Michael machucou mesmo seu tornozelo, tendo uma leve luxação no local. Não foi nada grave, porém deixou Clifford com dor durante uma parte da semana. No dia, quando voltavam para casa, o moreno teve que se apoiar no ombro de Luke por causa da dor e o maior passou o caminho todo rindo de Clifford sem pudor algum. E mesmo sentindo muita dor e estar sofrendo deboche descarado do homem que gostava, Michael se sentia a pessoa mais feliz e sortuda da Terra.
E já fazia uma semana, Michael percebeu, novamente, surpreso. Já fazia uma semana do que quer que eles tivessem, porque não tinham colocado um nome para o que estava acontecendo entre eles ainda. Era um relacionamento? Era só troca se salivas sem compromisso? Amigos que se beijam? Michael não fazia a mínima ideia. Se soubesse, ele até teria levado uma lembrancinha idiota para Luke de aniversário de uma semana, mas aniversário do quê, para ser mais exato?
Nesses momentos ele percebia sua falta de experiência a respeito de relacionamento. E se perguntava se isso poderia interferir de alguma forma entre os dois, mas esperava que não. Tentaria, ao menos. Só tivera uma ralação um tanto séria quando tinha quinze anos, que ele não considerou que fora algo tão sério assim e sabia que a outra pessoa também não, ainda mais da forma que terminou tudo. Por isso que essa relação não servia muito para ajudá-lo no momento.
Já para Luke, deveria ser diferente - ao menos, Michael achava -. Afinal, o loiro tivera dois relacionamentos anteriores e ele tinha alguma ideia do que aconteceria, como funcionava a ideia de duas pessoas ficarem juntas, os passatempos que poderiam criar, o momento certo de fazer alguma coisa, por aí vai. Clifford sabia que eram relacionamentos sérios, mesmo que Luke não tenha confirmado querer um futuro com as garotas que namorou, mas isso não é algo que interfira na seriedade de uma relação. E ao pensar sobre os relacionamentos passados do loiro, Clifford prometeu a si mesmo que faria o possível para não comparar a sua relação atual com Luke com as outras relações que Hemmings tivera.
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Give My Love To Luke - muke clemmings
FanfictionO que é uma história de amor? Para Michael, tudo. Quando o carcereiro do presídio onde estava pediu para Clifford contar a história que ele viveu com a pessoa que ele mais amou, o presidiário aceitou, contando, talvez pela última vez, a história de...