𝒸𝒶𝓅í𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒸𝒾𝓃𝓆𝓊𝑒𝓃𝓉𝒶 𝑒 𝒸𝒾𝓃𝒸𝑜

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eu não acho que esse capítulo tem clima para "hey sexy", mas, ainda assim, hey sexy

eu avisei pra vocês aproveitarem os capítulo 47, eh isto

por favor, comentem e votem, quero muito saber as reações de vocês

TW: homofobia, violência, sangue

"The promises we made were not enough (never playing the game again)

The prayers that we had prayed were like a drug (never gonna end me, yeah)

The secrets that we sold were never known (never sing a song)

The love we had, the love we had

We had to let it go

Tell me, would you kill to save a life?

Tell me, would you kill to prove you're right?

Crash, crash

Burn, let it all burn

This hurricane's chasing us all underground"

Thirty Seconds to Mars - Hurricane

Luke estava sonolento quando sua mãe chegou e Michael teve que ir embora. Clifford achou que a despedida dos dois seria amorosa e com toques deliberados, talvez com um beijo na boca do loiro, o que seria uma vitória. Só pensou isso pois tiveram uma boa conversa desde a saída do delegado, com brincadeiras entre eles e até uma breve citação sobre um futuro, quando Luke disse "na próxima vez que fodermos". Foi um bom indicativo para Michael, o que o iludiu.

A reação de Luke não foi seca ou maldosa - como foram outras vezes no início de sua internação -, ele só se esquivou quando Michael aproximou seu rosto do dele. Era a demonstração de que, mesmo conversando e considerando uma suposta próxima vez deles, ele ainda não estava bem. Era compreensível que sua situação pioraria após ouvir as merdas que Donald dissera, após ver a repulsa nítida em seu rosto ao olhá-lo. Michael, que se sentia abalado, não concebia como deve ter mexido com Luke. Por esse motivo, ao ir embora, deu um beijo na mão de Hemmings, que sorriu agradecido para Michael; por entendê-lo e amá-lo em circunstâncias que pareciam pesadelos.

Para Michael, era o suficiente sentir a mão de seu amado em seus lábios e ver um sorriso verdadeiro em sua boca. Era louco por Luke, qualquer toque era o toque do homem que amava.

Ao sair do hospital, Michael foi para a sua camionete. Acomodado no banco do motorista e posicionado para dirigir, sentiu uma repentina dúvida se iria ou não para a casa dos Hemmings. De fato, não possuía vários lugares para ir, o único que passou em sua cabeça como sugestão foi o Purple Light, que era uma possibilidade, mas não o animava.

Antes ligar a caminhonete, tentou nomear os prós e contras de ir para um desses lugares. O grande contra do Purple Light era que haveria muita gente no bar, pessoas felizes ou tentando ficar enquanto se embebedavam, mas o contra era ter muitas pessoas no lugar, o que Michael odiava. Também odiava ficar rodeado de seres humanos quando estava se sentindo miserável, afogado em lamentações e tristeza que, por coincidência, eram os exatos sentimentos que estava sentindo. Esse era o pró de ficar em casa, não teria ninguém além dele para lidar com os seus sentimentos.

Give My Love To Luke - muke clemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora