𝒸𝒶𝓅í𝓉𝓊𝓁𝑜 𝓋𝒾𝓃𝓉𝑒 𝑒 𝓈𝑒𝒾𝓈

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hey, sexy... 

antes de ler o capítulo, preciso perguntar se vocês lembram um pouco do que aconteceu no capítulo quatro, o cap onde o michael é atacado pela madrasta e o último deles antes de 1955? se sim, de boas, se não, também de boas, mas é meio que importante

eh isto, boa leitura

"Just close your eyes, the sun is going down

You'll be alright, no one can hurt you now

Come morning light, you and I'll be safe and sound"

Taylor Swift, The Civil War - Safe & Sound 

Desta vez, Michael apareceu no horário certo na casa de Luke para os dois irem à loja Johnson's e pegarem, novamente, os ternos para usarem no baile da cidade, que aconteceria no dia seguinte. Seriam os mesmos ternos que eles usaram no baile da escola, fizeram esse combinado com o dono da loja quando decidiram ir ao baile da cidade.

Quando o moreno pensava no outro baile que aconteceu, parecia tão longe que Michael ficava surpreso. Era uma outra vida.

O baile da escola foi o começo de tudo, mesmo que a acompanhante do loiro, na ocasião, foi a Katlynn. Fora a noite do primeiro beijo de Michael e Luke e, desde então, - tirando os dias que ficaram sem se falar por puro choque -, os dois estavam juntos, namorando. E agora, no baile da cidade, eles iriam com outras pessoas mas, no coração um do outro, eles eram os verdadeiros acompanhantes do evento. Nem nos sonhos mais cor-de-rosa que existiam na cabeça de Michael a história deles tomaria esse rumo.

O que era diferente dessa vez era o desinteresse de Luke. Já estava próximo da hora marcada para irem para a loja, entretanto, o loiro permanecia dentro de sua casa, demorando. Clifford continuava sem entender, já que a ida para esse evento era algo que Luke sempre quisera - tanto que o moreno insistiu para eles irem por isso -, porém, agora, ele mostrava um tanto de desdém pela noite.

Alguns minutos se passaram e o loiro, finalmente, saiu de sua casa.

- Hey, princesa - disse sonolento, coçando o olho com as costas da mão.

- Bom dia, Lu, dormiu mais que a cama?

- Em minha defesa, a cama me pediu para ficar e eu não poderia negar um pedido desses.

- Não é uma defesa muito boa.

Como já era manhã e a rua tinha algumas pessoas passeando por suas calçadas, os dois namorados não podiam dar um beijo de oi um no outro, então, a primeira ação de Luke ao se acomodar no carro, foi pegar a mão direita de Michael, que estava no seu lado, e entrelaçar seus dedos com os dele, deixando as mãos juntas em cima de sua coxa. Era o jeito deles de se tocarem de alguma forma.

Ao chegarem na loja, eles não precisaram experimentar o terno como na última vez. Como tanto Luke quanto Michael permaneciam no mesmo tamanho, não era necessário.

O atendente - Martin - que Michael achou que estava dando em cima dele com elogios e olhares exagerados estava lá, e se antes o moreno só achava, nessa ida, ele ficou com certeza. A mesma onda de elogios fora derrubada para cima dele, um esse terno ficou muito bom em você, ou essa camisa realçou seus músculos - ainda que não tivesse experimentado o terno dessa vez -, e por aí vai, só que um pouco mais ousado. 

Agora, as palavras estavam acompanhadas por um olhar. E Michael conhecia aquele olhar, não era o mesmo que ele lançava para Luke ou Luke para ele, cheio de ternura e carinho. Esse olhar ele conhecia desde a época da escola, para ser mais exato, quando tinha aulas com o professor Jay Stuart, sua primeira paixão. O olhar cheio de luxúria tinha uma súplica que queria dizer por favor me coma ou deixa eu te comer.

Give My Love To Luke - muke clemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora